Servidores públicos federais fizeram assembleia hoje em Brasília para discutir os rumos da campanha salarial 2011. Ficou claro que em parte da categoria já se apresenta um certo desgaste com a atual presidente da república, que foi eleta prometendo valorizar o servidor e já no início de mandado veta qualquer tipo de aumento salarial e suspende a convocação de concursados.
O dia 11 de maio foi escolhido pela última plenária da Confederação votado dos Servidores Públicos Federais (Condsef) como um dia de mobilização. A ocasião deveria servir para atos de rua e paralizações, como aconteceu em São Paulo, mas o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (SINDSEP-DF), que representa a categoria na cidade, fez apenas uma assembleia. Mas foi positivo o fato de pela primeira vez em muito tempo a categoria fazer uma verdadeira discussão política.
Os militantes do PSTU, junto com outros ativistas que fazem oposição à atual direção do SINDSEP-DF, denunciaram os 50 bilhões de cortes do orçamento, que é verdadeiro motivo do pacote de maldades contra o funcionalismo. Além disso, foi questionada a postura do SINDSEP-DF, que em momento algum faz a discussão sobre o caráter desse governo, que já começa privatizando aeroportos.
No dia 28 deste mês vai ocorrer outra plenária da CONDSEF para discutir nacionalmente o encaminhamento da campanha salarial. E no dia 16 de junho os servidores federais fazem uma grande marcha à Brasília. Se o governo continuar irredutível, existe possibilidade de greve geral no setor.
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