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terça-feira, 24 de maio de 2011

Governo Fala em Aumento da Tarifa de Transporte no DF

Um cenário bem conhecido...
Rodoviária do Plano Piloto
Quem anda de ônibus todos os dias no Distrito Federal, seja qual for o trecho, sabe que o sistema de transporte daqui está longe do ideal. Longe mesmo do mínimo de dignidade para levar e trazer os trabalhadores de casa para o trabalho, e a juventude para a escola.

Todos os dias temos que esperar muito tempo no ponto, por ônibus que não passam no horário, estão velhos e sempre lotados, e com alguma sorte chegamos ao trabalho sem que o ônibus quebre no meio do caminho. No DF praticamente não existe integração no transporte público, então se alguém precisa pegar dois ônibus paga pela totalidade das passagens.

E paga-se uma tarifa muito cara! Mesmo sem reajuste há algum tempo, a tarifa ainda é muito cara! Hoje paga-se R$ 3 na maioria dos trechos entre as cidades satélites e o Plano Piloto. Quando são 2 ônibus, o gasto com transporte chega a R$ 12 por dia, ou cerca de R$ 264 por mês (quase metade do atual salário mínimo).


Os empresários estão perto do prejuízo?
No início do Governo Arruda, com o fim do transporte alternativo, os empresários de transporte dobraram o número de usuários do transporte diariamente, aumentando significativamente a lucratividade. O governo Arruda também subsidiou centenas de ônibus novos para os empresários. Então, se hoje existe alguma renovação na frota, essa foi apoiada pelo Governo Distrital, e não onerou os cofres das empresas.

E recentemente tornou-se público que os atuais empresários são tão irregulares quanto às antigas vans. Muitos utilizam ônibus com placas clonadas, as linhas eram concedidas irregularmente, sem licitação, etc.

O Passe Livre, apesar de ser uma importante conquista da mobilização estudantil, ainda não é o ideal, pois uma parte dos estudantes, que estudam em cursinhos ou residem no entorno, não têm acesso a esse benefício. Além do mais, esse benefício está restrito ao transporte de estudantes às escolas, quando deveria ser totalmente irrestrito em relação às linha e aos horários, permitindo aos estudantes acesso pleno à cultura e ao lazer.

Aumentar para que então?
Mesmo assim, há algum tempo os empresários de transporte andam tentando convencer a população e os governos de que eles estão tendo prejuízos e que precisam do reajuste na tarifa. Têm a cara de pau de pedir 50% de aumento, e nos pedir para pagar R$ 4,50 para ficar 50 minutos no ponto e depois fazer uma viagem de uma hora e meia, espremidos em um ônibus que pelo menos uma vez por mês vai quebrar no meio do caminho.

Agnelo, por sua vez, que até então afirmava que não iria aumentar a tarifa, já está mudando de opinião. Essa semana uma equipe do DFTRANS está analisando as planilhas enviadas pelas empresas de transporte para definir em quanto o governo deve reajustar as tarifas de transporte.

Existe outra saída para o transporte público no DF?
Na verdade o transporte público do DF poderia ser bem melhor. Hoje ele é assim porque o seu principal objetivo não é servir a população, e sim dar lucro a uns 3 empresários. Por isso não importa o conforto, Eles pensam assim: “Colocamos poucos ônibus, os trabalhadores se apertam e a gente lucra mais! Pagamos salários baixos aos motoristas e cobradores, e assim lucramos mais!”

Por isso a saída para o transporte público do DF é a retirada desses empresários, e a estatização do serviço. O transporte público não pode estar a serviço de lucros, deve estar a serviço da população trabalhadora e dos estudantes. As empresas de ônibus, afundadas em irregularidades e ilegalidades, devem ser estatizadas e gerida pelos trabalhadores rodoviários e pela população.

Só com o transporte a serviço da população poderemos ter passe livre irrestrito para estudantes e desempregados, uma tarifa social, horários de acordo com as necessidades das pessoas, etc.

Não podemos aceitar o aumento da tarifa
Os trabalhadores e a juventude não podem ficar calados com essa possibilidade de aumento da tarifa! Precisamos fazer um amplo movimento, pela internet, nas ruas, nos locais de trabalho para mostrar a Agnelo e para os empresários que a população não suporta mais sofrer com as péssimas condições de transporte e impedir definitivamente o aumento da tarifa.

sábado, 21 de maio de 2011

Marcha contra a homofobia em Brasília exige aprovação do PLC 122

Segundo organização, manifestação reuniu 5 mil
Da redação (http://www.pstu.org.br/)



• Ocorreu nesse dia 18 de maio a Segunda Marcha Nacional contra a Homofobia, em Brasília. Segundo a organização do evento, cerca de 5 mil pessoas se manifestaram na capital federal. Neste ano, o principal tema do protesto foi a exigência da aprovação do Projeto de Lei 122 que torna crime a homofobia.

Além de entidades do movimento LGBT, o protesto reuniu sindicatos, parlamentares e partidos como o PSTU e o PSOL. A marcha partiu da Catedral, passando pela esplanada dos ministérios rumo ao Congresso Nacional. Ao final, os manifestantes foram ao prédio do Supremo Tribunal Federal comemorar a aprovação da extensão dos direitos aos casais homossexuais.

A CSP-Conlutas marcou presença na marcha com uma animada coluna que reuniu algo como 150 companheiros de Brasília, Minas, Pernambuco e São Paulo. A coluna reuniu servidores públicos, metroviários, trabalhadores dos Correios, estudantes, além de ativistas do movimento popular. “Nossa coluna politizou o ato, enquanto grande parte só comemorava a decisão do STF, nós fizemos exigências ao governo Dilma” , disse Guilherme Rodrigues, estudante de Letras da USP e membro da ANEL.

“O que aconteceu no STF foi uma vitória importante do movimento, que nos fortalece, mas é preciso ir além, temos que passar à ofensiva e exigir do governo Dilma um compromisso público para a aprovação do PLC 122”, discursou Douglas Borges, do Setorial LGBT da CSP-Conlutas, que também aproveitou a manifestação para denunciar o avanço da violência homofóbica no país assim como fascistas como o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Uma luta dos trabalhadores

José Maria de Almeida, o Zé Maria, da Direção Nacional do PSTU, discursou em nome do partido, colocando a necessidade da unidade entre o movimento LGBT e os trabalhadores. “A luta por uma sociedade que possa contemplar todos os homossexuais é uma luta de toda a classe trabalhadora”, afirmou, reiterando que isso é parte também da luta pelo socialismo.

Ao final a CSP-Conlutas realizou uma plenária onde aprovou a realização de um seminário no dia 18 de junho.

Marcha é resposta à despolitização das paradas

Iniciada em 2010, a marcha é uma resposta de setores do movimento LGBT descontentes com a despolitização das paradas gays. A data foi escolhida pois marca o dia em que a Organização Mundial de Saúde desconsidera a homossexualidade uma patologia (17 de maio).

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Impacto da inflação na vida dos trabalhadores

Pra Não Deixar Virar Sucata!

Unificar as lutas contra o corte na educação! A expansão não pode acabar em precarização!

Nota da ANEL e da CSP - CONLUTAS sobre a situação na UnB. Um chamado à Unidade!

Vivemos hoje um quadro de precarização intensa das condições de estudo e de trabalho na UnB: corte do orçamento e suspensão de concursos e nomeações em meio ao processo de expansão; aumento da carga letiva e sobrecarga cada vez maior de trabalho docente, salas de aula cada vez mais cheias, falta de espaço físico, filas gigantescas no RU, instalações e infra-estrutura sucateadas; falência do HUB, novos campi funcionando em condições precárias há vários anos, atrasos nas obras, inundações no ICC por falta de drenagem pluvial e reformas estruturais no prédio, e como consequência disso, departamentos devastados, desabrigados e com grande parte de seu patrimônio imaterial destruído pelas chuvas; retomada do arrocho salarial de docentes e servidores (que não terão direito ao reajuste anual de seus salários em 2011, e se acham ainda sob ameaça de corte da URP, que representa 26% de seus vencimentos), e aprofundamento do processo de super-exploração do trabalho dos terceirizados (salários de fome, atrasos e irregularidades constantes no pagamento, lucros exorbitantes das empresas, violações sistemáticas aos direitos dos trabalhadores, assédio moral, repressão, ameaças de demissão e práticas anti-sindicais), etc, etc, etc.

Após ter expandido a Universidade Pública, o governo Lula/Dilma não só não expandiu seu orçamento em proporções correspondentes, como ainda determinou um corte linear de 10% no orçamento da educação para pagar os juros mais altos do mundo aos bancos e grandes especuladores da dívida “pública”, que por esta via se apropriam de mais de 1/3 do dinheiro de nossos impostos.

Nesta conjuntura, se a Universidade não for capaz de unificar as lutas que hoje explodem por toda parte numa grande luta unificada contra o corte do orçamento e por uma expansão com os recursos necessários para preservar a qualidade da Universidade e sua concepção original, baseada no tripé indissociável entre ensino, pesquisa e expansão, a situação de precariedade aguda em que hoje nos achamos se aprofundará e se consolidará nos próximos anos, até se tornar irreversível.

Não podemos permitir que isso aconteça. Nos últimos anos, a UnB já demonstrou do que é capaz: em 2008, os estudantes ocuparam a reitoria e, com o apoio de toda a comunidade universitária, deram fim a administração corrupta de Timothy Mullholand e cia; em 2010, a grande greve dos docentes e servidores contra o corte da URP terminou vitoriosa, com o apoio dos estudantes. Agora é hora de nos mobilizarmos nexigimos que as direções do DCE, do SINTFUB e da ADUnB deixem de lado seus laços com o governo e a reitoria e convoquem assembleias ovamente, numa grande jornada de luta em defesa da UnB e contra o quadro de precarização que o governo está impondo a universidade.

Neste sentido, para organizar uma pauta comum de reivindicações e uma grande campanha unificada de luta contra os cortes na educação e em defesa da UnB!


Chega de cortes na educação! 10% do PIB para a educação, já! Por uma expansão de qualidade!


Mais verbas para o HUB! Verbas emergenciais para reparar os danos do alagamento! Reforma no minhocão já!


Todo apoio as ocupações de espaço físico para os CAS de geografia e filosofia! Por espaço físico para todos os Cas!


Abaixo o arrocho salarial de docentes e servidores! Aumento geral dos salários e garantia do direito reposição salarial anual para cobrir as perdas com a inflação!


Contra o aumento da carga letiva dos docentes além do limite de dois cursos! Jornada de trabalho de seis horas para os servidores técnico-administrativos!


Que a reitoria não demita nenhum trabalhador! Abaixo a terceirização, a precarização e a super-exploração do trabalho dos terceirizados! Basta de lucros exorbitantes para as empresas e miséria para os trabalhadores! Aumento geral dos salários dos terceirizados!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Servidores de Brasília mostram insatisfação com governo em assembleia no DF



Servidores públicos federais fizeram assembleia hoje em Brasília para discutir os rumos da campanha salarial 2011. Ficou claro que em parte da categoria já se apresenta um certo desgaste com a atual presidente da república, que foi eleta prometendo valorizar o servidor e já no início de mandado veta qualquer tipo de aumento salarial e suspende a convocação de concursados.

O dia 11 de maio foi escolhido pela última plenária da Confederação votado dos Servidores Públicos Federais (Condsef) como um dia de mobilização. A ocasião deveria servir para atos de rua e paralizações, como aconteceu em São Paulo, mas o Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal (SINDSEP-DF), que representa a categoria na cidade, fez apenas uma assembleia. Mas foi positivo o fato de pela primeira vez em muito tempo a categoria fazer uma verdadeira discussão política.

Os militantes do PSTU, junto com outros ativistas que fazem oposição à atual direção do SINDSEP-DF, denunciaram os 50 bilhões de cortes do orçamento, que é verdadeiro motivo do pacote de maldades contra o funcionalismo. Além disso, foi questionada a postura do SINDSEP-DF, que em momento algum faz a discussão sobre o caráter desse governo, que já começa privatizando aeroportos.

No dia 28 deste mês vai ocorrer outra plenária da CONDSEF para discutir nacionalmente o encaminhamento da campanha salarial. E no dia 16 de junho os servidores federais fazem uma grande marcha à Brasília. Se o governo continuar irredutível, existe possibilidade de greve geral no setor.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Direito Perdido na CEU - UnB

Diogo Ramalho - membro da Comissão de Comunicação do Movimento Fica CEU




Vídeo do chaveiro abrindo os apartamentos da CEU e ao final tentando sair pela porta de emergência bloqueada:

http://www.youtube.com/watch?v=Z-Me0IFdtog

Imagine você chegar à sua casa e encontrá-la arrombada e com a fechadura trocada. Agora imagine você tomando banho, você é uma mulher, e de repente entra um chaveiro, arrombando sua porta. Agora imagina você morar em um prédio colossal, abandonado desde a construção em 1972, e de repente a administração manda soldar a porta de emergência, única saída além da principal (sendo que há uma em cada ponta do prédio). Agora imagine também retirarem a segurança, o bebedor, parte das luzes do corredor, além do laboratório de informática, bloqueio da rua para o transporte público e suspensão do transporte interno.

Estas e muitas outras violações de direitos básicos e constitucionais estão ocorrendo todos os dias contra @s Estudantes de Graduação da Universidade de Brasília que residem na Casa do Estudante Universitário – CEU. Os crimes cometidos pela Reitoria da instituição vão desde invasão de domicílio sem mandato judicial, invasão da privacidade, assédio moral e pressão psicológica dentre outros crimes, tudo provado com vídeos.

Reitoria essa que possui em caixa os recursos desde 2008 para construir a nova Casa do Estudante com capacidade para 600 moradores, mas por falta de vontade política não construiu a nova casa que prometeu na Campanha eleitoral e agora depois de cerca de três anos, chegando perto do final de seu mandato e de olho na reeleição e na copa, o Magnífico Reitor resolveu fazer a reforma na atual casa do estudante, que manterá sua capacidade máxima de 368 vagas e retirará definitivamente @s estudantes do CAMPUS.

A UnB tem hoje demanda de mais de 600 moradias estudantis para estudantes de baixa renda comprovada, que sem a assistência à moradia ficam totalmente impossibilitados de estudar na universidade, sendo a grande maioria destes de fora do DF.

Antes do decreto REUNI em 2007 o número de ingressos na graduação da UnB era de cerca de 2000 por semestre, hoje passa dos 4 mil, mas o número de vagas para moradia estudantil não aumentou uma única vaga. Além disso, a previsão é que em 2012 a demanda por moradia chegue a quase mil estudantes e com a CEU reformada o número de vagas permanecerá o mesmo, 368 no total.

Sem contar que há um projeto de aporte financeiro de 300 milhões de reais para a reforma e ampliação do Centro Olímpico da UnB, que fica ao lado da CEU, para a Copa do Mundo em 2014 e tudo indica que a Casa do Estudante – que foi criada inicialmente para alojar atletas – finalmente terá sua finalidade atendida e os estudantes da UnB só voltarão a ao Campus depois de 2014, tudo o que todo reitor quer, “os pobres” longe para não importunarem, a grande filosofia que rege a dinâmica do espaço urbano de Brasília aplicada agora a UnB.

Ao contrário do que é divulgado pela instituição as opções oferecidas apresentam sérios problemas. Por exemplo, o auxílio de R$ 510,00 não permite que os alunos paguem aluguéis próximos à instituição e muitos estudantes também não conseguem alugar apartamentos por não possuírem fiadores e para serem locatários é necessário ter uma renda de no mínimo três vezes o valor do aluguel – fato incompatível com a realidade dos alunos que necessitam de assistência estudantil.

Enquanto isso, eles vão residir como conseguirem, como está acontecendo agora com os estudantes que foram encaminhados para albergues. Um dos estudantes por exemplo foi assaltado dentro de um albergue, outro foi atingido por um tiro na perna em uma localidade distante, outros tantos que agora têm de passar duas horas no transporte público de “altíssima qualidade” da capital federal – cada vez mais barato e de boa qualidade – passam a perder quatro horas ao todo de cada dia de suas vidas que poderia ser dedicado a uma formação acadêmica de qualidade na UnB.

Houve ainda por último a oferta desesperada da UnB para comprar os estudantes, levando alguns para hotéis de 4 estrelas, que dentre vários problemas, não permite o direito de receber visitas gratuitamente (50 reais se um amigo ou parente vier lhe fazer uma visita), não se tem como lavar roupas, muito menos cozinhar e etc, ao custo de R$3.500,00 mensais para 3 pessoas em um quarto.

E o que mais choca em tudo isso são as violações de direitos humanos que estão ocorrendo na Moradia por um reitor que sempre se valeu da bandeira dos Direitos Humanos como plataforma político-eleitoral.

Além das violações do direito a moradia e dignidade, @s estudantes estão sofrendo ameaças de perca dos benefícios estudantis e jubilamento (expulsão). E também estão sendo coagidos a deixarem a casa sem garantias mínimas a uma moradia digna, por meios de vários instrumentos – como por exemplo os funcionários da UnB que batem nas portas dos apartamentos pelo menos três vezes por dia violentamente mandando os estudantes desocuparem o prédio.
Provamos tudo o que estamos denunciando, basta assistir aos vídeos do chaveiro arrombando os apartamentos ainda ocupados, bebedor e luzes retiradas, segurança drasticamente reduzida, bloqueio da rua de acesso a moradia, suspensão do transporte, soldagem da porta de emergência e ameaça de cortar a luz e água dos prédios.

Muitos estudantes procuraram a Defensoria Pública da União – DPU para garantir a defesa dos seus direitos. Procurada na última semana pela DPU a reitoria explicou que não vai retirar os estudantes a força pois os mesmos estão com a situação indefinida, mas no entanto tenta expulsar os estudantes da moradia com várias ações que atingem a dignidade e o “direito a moradia”, que ironicamente é o nome de um texto produzido pelo Reitor José Geraldo décadas atrás, direito que está sendo violentado, ilegal e imoralmente desrespeitado.

Assistam aos vídeos e pasmem, tudo está ocorrendo na Universidade de Brasília. Portas arrombadas, invasão de domicilio, soldagem de saída de emergência, dentre outras ações contra estudantes que só querem o que lhes é de direito.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

28 de abril: manifestações, passeatas, paralisações de categorias e travamento de avenidas marcam Dia de Mobilizações

A Jornada de Mobilizações, 28 de abril, demonstrou a força dos trabalhadores com protestos e mobilizações em diversos estados do país. Organizações dos movimentos popular, sindical e estudantil levantaram as bandeiras de luta da CSP-Conlutas contra os ataques que vêm sendo anunciados pelo governo Dilma. Paralisações nas fábricas, manifestações, passeatas e travamento de avenidas marcaram essa data em todo país. O dia mundial em memória às vítimas de acidentes e doenças do trabalho também foi incorporado ao dia de mobilização por melhores condições de trabalho.


Brasília: no dia de mobilização terceirizados fazem ato em frente à reitoria da UNB


No dia 28, os trabalhadores terceirizados da universidade UNB de Brasília fizeram uma assembléia com mais de 500 trabalhadores. Logo em seguida foi feito um grande ato em frente à reitoria na luta pelo fim das demissões. Estiveram presentes diversos estudantes, a ANEL, o Dce da UNB, CSP – Conlutas, Sintfub, SINDServiços/DF, a CUT e a deputada Erika Kokay.