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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Composição do governo de Agnelo Já demonstra para quem irá governar

Ontem, Agnelo Queiroz (PT) anunciou boa parte de seus secretários e presidentes de empresas públicas. É notável a grande presença de ex-integrantes dos governos Roriz e Arruda entre os “homens” de confiança do novo governo.

Para lotear os cargos públicos o futuro governador criou dez secretarias a mais inchando a máquina pública com indicações políticas.

O PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli, ex-partido de Roriz, conseguiu uma fatia generosa do poder: estará à frente das Secretarias de Transporte, Agricultura e Obras. Além disso, Filippelli, deverá coordenar a execução de todos os empreendimentos com recursos do PAC e provavelmente dará a palavra final sobre os contratos relacionados às obras. O PMDB deve indicar ainda os presidentes de várias empresas estatais como a Novacap e a Caesb.

Entre os ex-membros do governo Arruda: Luiz Pitiman (Secretaria de Obras), Eduardo Brandão do PV (Secretaria de Meio Ambiente) e Alírio Neto do PPS (Secretaria de Justiça). Somam-se a esses os representantes do PDT e do PSB.

Dessa forma o PT e os demais partidos, ajudam os ricos e poderosos dessa cidade, o alto empresariado, a manter e reciclarem os seus esquemas de dominação e corrupção. Os serviços públicos continuaram a serviço dos lucros desses grandes empresários e nada mais será apurado dos recentes esquemas de corrupção. O novo governo provavelmente dará continuidade aos projetos que desviam milhões do estado para o enriquecimento dos empresários e dos políticos.

A forma utilizada de montar o futuro governo segue o tradicional jogo sujo da política brasileira com a distribuição farta dos cargos públicos entre correligionários. O povo trabalhador só foi chamado para votar e agora é alijado de qualquer participação política. Os trabalhadores, os funcionários públicos, os movimentos sociais e as categorias organizadas não foram consultados.

Um governo comandado pelo PSTU seria diferente

O PSTU montaria o governo se apoiando na ampla participação dos trabalhadores e dos movimentos sociais. Não aceitaríamos a participação de ex-membros dos governos Roriz e Arruda, nem a participação do empresariado. As Secretarias e as empresas estatais seriam dirigidas por Comitês e funcionários de carreira eleitos pelos próprios trabalhadores e servidores públicos. Os cargos públicos do estado não seriam de propriedade dos partidos e sim de todo o povo trabalhador que, de forma direta, decidiria os objetivos do governo e os gastos do orçamento. As verbas públicas não seriam desviadas para enriquecer os políticos e os empresários. Seria um governo dos trabalhadores para os trabalhadores.

A composição da futura equipe de governo montada por Agnelo (PT) indica que será mais um governo marcado pelo poder dos grandes empresários da cidade. Nós do PSTU achamos que não será um governo dos trabalhadores. Os trabalhadores devem confiar somente em sua própria força organizada e mobilizada para conquistar suas reivindicações. Em suas lutas os trabalhadores encontrarão o apoio incondicional do PSTU que desde já se coloca como oposição de esquerda ao futuro governo Agnelo-Filippelli.

DF, dezembro de 2010.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Boas Festas! Feliz 2011!

pstugaucho.blogspot.com

"É preciso sonhar mas com a condição de crer em nosso sonho, de observar com atenção a vida real, de confrontar a observação com nosso sonho, de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles!" Lênin

Deputados e senadores dão aumento de R$ 10 mil a seus salários e querem dar apenas R$ 30 ao salário mínimo

http://www.pstu.org.br/

Zé Maria

Presidente nacional do PSTU e ex-candidato a Presidência da República

• Nesta quarta, 15 de dezembro, a Câmara de Deputados e o Senado Federal aprovaram, em tempo recorde, Projeto de Lei que aumenta os salários dos próprios deputados e senadores, dos ministros do Estado, do vice-presidente e do presidente da República para R$ 26.723,13, valor igual ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que representa o teto salarial dos servidores públicos.

A aprovação do Projeto vai representar um reajuste de 61,83% no salário dos senadores e dos deputados federais, de 133,96% para o salário do presidente da República e de 148,63% no do vice-presidente e dos ministros. O último reajuste destes cargos aconteceu há três anos, e a inflação oficial deste período foi de apenas 20%.

A proposta entrou de surpresa em votação na Câmara, antes mesmo de uma reunião da Mesa Diretora da Casa, que discutiria o assunto. E, depois de uma hora da aprovação relâmpago na Câmara dos Deputados, o Projeto foi aprovado pelo Senado. A votação no Senado durou apenas cinco minutos. Este aumento contou com o apoio de Lula e da presidente eleita, Dilma Rousseff, e a aprovação da ampla maioria dos partidos e parlamentares.

A pressa visa esconder da população o escândalo que significa a decisão, tomada pelos mesmos parlamentares e governantes que alegam ser impossível dar um aumento de mais de R$ 30 ao salário mínimo, pelas mesmas autoridades que insistem em congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos, alegando falta de recursos. Este contraste expressa bem o caráter dos governantes e parlamentares que temos em nosso país.

Quando se trata de definir o valor dos seus próprios salários e dos principais cargos do Executivo, os parlamentares se esquecem do que pregaram em relação a necessidade de austeridade fiscal, mudam completamente o discurso, e aprovam projetos que aumentam ainda mais as já absurdas vantagens e mordomias dos principais cargos públicos.

É importante lembrar, inclusive, que a concessão destes reajustes exorbitantes, no nível federal, fatalmente levará a um “efeito cascata” trazendo reajustes igualmente absurdos nos salários dos políticos na esfera dos Estados e Municípios, como já demonstra o reajuste nos salários do Governador e dos Secretários de Estado em São Paulo.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) defende que os parlamentares, e também os cargos do Executivo e do Legislativo, devem receber salários iguais a de um trabalhador especializado. E, que seus salários, sejam obrigatoriamente atrelados a um número específico de salários mínimos, para que todas as vezes que os políticos aumentem seus próprios salários sejam obrigados a reajustar também o salário mínimo.

Nosso partido defende ainda a adoção imediata de instrumentos de revogabilidade dos mandatos dos parlamentares e dos membros do Executivo, para que quando eles atuarem de forma contrária as suas promessas de campanha seja possível para os trabalhadores e para o povo brasileiro interromperem os seus mandatos fraudulentos.

Os trabalhadores não podem confiar em um Congresso Nacional formado por políticos burgueses que privilegiam seus interesses privados em detrimento aos interesses do nosso país e da maioria de seu povo.

Exigimos da presidente eleita Dilma Rousseff e do PT que não aceitem a promulgação pelo Congresso deste projeto de lei absurdo. Ao contrário de concordar com o aumento dos salários dos políticos, o novo governo deve dobrar de forma imediata o salário mínimo ou reajustá-lo com o mesmo índice do reajuste do salário do Presidente da República, ou seja, 133,96%, rumo ao salário mínimo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), calculado hoje em R$ 2.132,09 - o mínimo para que o trabalhador consiga garantir minimamente os gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

E exigimos também que o novo governo do PT abandone imediatamente a proposta de uma nova reforma da Previdência. O que sim, é necessário, é a garantia de um salário digno para a maioria dos servidores públicos que sofrem ano após ano com o arrocho salarial.

São Paulo, 16 de dezembro de 2010

Novo ministro da Previdência admite nova reforma

www.pstu.org.br


• Garibaldi Alves Filho, senador pelo PMDB do Rio Grande do Norte, após pressão do vice-Presidente da República e Presidente do PMDB, Deputado Michel Temer, foi confirmado pela Presidente eleita Dilma Rousseff para o comando do Ministério da Previdência Social.


Logo em suas primeiras declarações já fica explícito os objetivos do novo governo para esta importante área. O Portal Terra divulgou declarações do novo ministro repetindo o mesmo discurso de que o grande problema da Previdência Social é o seu déficit e admitindo a necessidade de uma nova Reforma da Previdência.

Questionado sobre a razão do ministério não ter se mostrado capaz de resolver os problemas do setor, apesar de avanços na redução das filas e na resolução dos problemas de aposentadoria, Garibaldi afirmou: “Esse é um grande desafio porque o Ministério não tem se revelado capaz de enfrentar o problema da Previdência”, disse e ainda completou: “Mas o problema grave mesmo é o déficit da Previdência”, afirmou.

Ao Portal, o futuro ministro admitiu fazer a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência será uma decisão da presidente, mas com todo governo. Esse será um assunto de repercussão no governo todo”, disse.

Mentiras


O que o novo Ministro não fala é que a Previdência Social é superavitária, ao contrário do que é afirmado pelo governo. Se os sucessivos governos fossem proibidos de desviar dinheiro da Previdência Social para outras áreas, este problema já teria sido resolvido há muito tempo.

Todos os anos se desviam verbas da Previdência Social para se garantir as metas de superávit primário, mecanismo criado para economizar dinheiro que seria fundamental para garantir um salário digno para os aposentados e pensionistas, para pagar “religiosamente” os juros e amortizações da dívida pública. É isso mesmo, mais dinheiros para os banqueiros e menos dinheiros para se investir em educação, saúde, habitação e saneamento.

Foi contra estas medidas anunciadas pela grande imprensa, que visam atacar ainda mais os direitos dos trabalhadores, que no último dia 25 de novembro se reuniram em Brasília várias entidades do movimento sindical e popular, como a CSP-Conlutas, FST, Cobap, MTL, MTST, Intersindical, entidades ligadas a outras centrais sindicais, entre outras, para começar a construir um plano de ação que resista aos ataques e defenda os direitos dos trabalhadores e do povo pobre.

No dia 27 de janeiro, este mesmo coletivo de entidades volta se reunir em Brasília para definir de forma mais concreta o calendário de atividades e mobilizações que ocorrerão já no primeiro semestre do ano que vem.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nova equipe econômica anuncia ataques aos trabalhadores - Nota do PSTU

Nova equipe econômica anuncia ataques aos trabalhadores

Preparar desde já a resistência em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários

Na semana passada, a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) anunciou os principais nomes de sua equipe econômica. Em destaque a manutenção de Guido Mantega no Ministério da Fazenda, além da indicação de Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento e de Alexandre Tombini para a presidência do Banco Central (BC). Os dois também já colaboravam com o atual governo.

A divulgação da nova equipe econômica acontece em um momento de agravamento da crise econômica internacional, principalmente na Europa. No continente europeu vemos a ameaça da quebra de países como a Irlanda e a Grécia, e de uma profunda recessão em outros ainda mais importantes, como Inglaterra, Espanha e Portugal.

Este anúncio vem acompanhado do compromisso explícito de manutenção da essência da política econômica praticada nos dois mandatos de Lula e de novas medidas, que significarão mais ataques aos direitos da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

A grande imprensa divulgou entrevistas com o atual (e futuro) ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciando uma política de ajuste fiscal e de maior contingenciamento do Orçamento da União. O ministro reafirma o compromisso de manter e ampliar o chamado superávit primário, medida que retira dinheiro do orçamento para garantir o pagamento dos juros e amortizações da dívida pública.

Além da meta de superávit primário de 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto), Mantega fala em cortar cerca de 20 bilhões de reais do Orçamento da União, já no ano que vem. O contingenciamento do Orçamento vai afetar diretamente as áreas sociais e vai significar menos investimentos públicos em áreas prioritárias como a saúde e a educação, para garantir a remuneração e o pagamento de juros exorbitantes aos banqueiros nacionais e internacionais. Outra medida já anunciada é o congelamento dos salários dos funcionários públicos federais, ao menos em 2011.

Mantega destacou também a retomada da proposta da reforma Tributária. O novo governo já anuncia a intenção de flexibilizar direitos trabalhistas e previdenciários, anunciando a proposta absurda de reduzir a contribuição patronal no financiamento da previdência social.

Ou seja, o mesmo ministro do PT que segue afirmando que um aumento justo nos salários e nas aposentadorias dos trabalhadores e aposentados poderia falir a Previdência social se cala completamente sobre a verdadeira sangria anual do orçamento da Previdência para pagar os juros e as amortizações da dívida pública aos banqueiros, e ainda propõe diminuir a contribuição dos patrões para a previdência.

Os números oficiais do próprio governo demonstram que se acabassem os desvios contínuos das verbas da Previdência social, especialmente para pagar os juros da dívida pública, ela seria superavitária e ainda seria possível reajustar de forma digna o salário mínimo e as aposentadorias.

E o que é pior, embora ainda não admitida oficialmente pela equipe de transição do governo Dilma, o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já confirmado no novo governo, já declarou publicamente a necessidade iminente de que Dilma aplique uma nova reforma da Previdência. A grande imprensa já divulgou matérias sobre a intenção do governo Dilma de propor novo aumento na idade mínima para a aposentadoria.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) propõe um caminho oposto, uma mudança absoluta na atual política econômica, que foi apresentado em nossa recente campanha para a Presidência. Defendemos o não pagamento da dívida externa e da dívida interna aos grandes investidores. Afinal, os pagamentos de juros exorbitantes por anos demonstram que o nosso país já pagou esta dívida.

Propomos sobretaxar as grandes fortunas; estatizar o sistema financeiro; reestatizar as empresas privatizadas; Acabar com a privatização do nosso petróleo e do Pré-sal, garantindo uma Petrobrás 100% estatal; entre outras medidas anticapitalistas que garantam as condições básicas para que seja possível erradicar a pobreza no país, garantir empregos para todos com salários dignos e os investimentos necessários para acabar com o déficit habitacional e garantir saúde e educação públicas e de qualidade.

Mas, infelizmente, o conjunto de medidas já anunciadas demonstra que Dilma vai seguir governando dando prioridade para a defesa dos interesses dos grandes empresários e dos banqueiros. E a classe trabalhadora, os negros, as mulheres e o conjunto dos explorados e oprimidos do nosso país sofrerão ainda mais com os ataques aos seus direitos, seja com as reformas constitucionais, que buscam flexibilizar os direitos trabalhistas e previdenciários, ou com a diminuição dos investimentos em serviços públicos de qualidade.

Para a classe trabalhadora e suas organizações sindicais, para os movimentos populares e estudantis, só resta preparar desde já a resistência contra os ataques que virão.

Neste sentido, nosso partido saúda a importante reunião que aconteceu no dia 25 de novembro, em Brasília, com a presença de dezenas de entidades sindicais e representantes dos movimentos populares, que aprovaram a construção de um espaço unitário de luta com o objetivo de preparar uma jornada de mobilizações já no primeiro semestre de 2011 em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo pobre. Uma nova reunião deste movimento ocorrerá no dia 27 de janeiro, em Brasília.

Somente com a mais ampla unidade de ação e de luta entre as entidades sindicais, movimentos populares e estudantis combativos de nosso país, a exemplo do que acontece hoje na Europa com as mobilizações e greves protagonizadas pelos trabalhadores e a juventude, para conseguirmos barrar os ataques já anunciados pela equipe econômica do novo governo, garantindo nossos direitos e reivindicações.

São Paulo, 29 de novembro de 2010.

Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU e ex-candidato à Presidência da República.

domingo, 28 de novembro de 2010

Veja a edição de dezembro do Jornal PSTU Distrito Federal!

Leia a íntegra do jornal!

Conheça a TV PSTU em 1min

Chegou a TV PSTU!



O PSTU acaba de lançar a sua TV na internet. É mais uma ferramenta que se junta ao Opinião Socialista para travar o combate de idéias pelo socialismo. Com uma grade ampla de programas e uma atualização regular, a TV não só trará as posições políticas do partido como reunirá conteúdo de interesse da esquerda brasileira, em especial os que se mantiveram independentes dos governos. A luta da juventude, contra a exploração nas empresas e contra toda forma de opressão tem mais um endereço na internet.

sábado, 27 de novembro de 2010

TV PSTU - Zé Maria e a onda de protestos no Haiti

A farsa da pacificação do Estado do Rio de Janeiro

PSTU RJ

O Estado do Rio de Janeiro vive uma verdadeira guerra civil, um estado de sítio, que desmascara a demagogia e a incompetência do governador reeleito Sergio Cabral (PMDB) e seus subordinados. Para ganhar a eleição divulgaram amplamente que a cidade e o estado estavam pacificados, que tinham através das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) acabado com o tráfico e, consequentemente, com a violência.

Neste exato momento helicópteros da Polícia Civil e da Polícia Militar sobrevoam a cidade e as comunidades do Complexo do Alemão e a de Manguinhos, tentando encontrar os culpados por esta situação. As escolas estão suspendendo as aulas e os trabalhadores estão voltando mais cedo para as suas casas. No centro da cidade as pessoas interrompem mais cedo as suas atividades. Neste momento, ônibus estão sendo incendiados, e rodovias bloqueadas por traficantes, que saqueiam os veículos e logo em seguida ateiam fogo. Nos últimos dias. mais de 40 veículos, entre ônibus e carros de passeio, foram incendiados, dezenas de bloqueios de estrada, para em seguida ser praticado o saque aos motoristas.

Em vários pontos do estado, o governador aliado de Lula, tenta através de blitz inibir a ação dos traficantes, todos os policiais que exerciam funções internas, médicos, mecânicos, funcionários burocráticos, todos foram convocados para atuarem nas ruas das cidades como se o problema da violência fosse resolvido numa ação de guerra. Todas as medidas até agora adotadas pelo setor de segurança do estado falharam, e o que predomina é o pânico, a insegurança e a falta de uma política que de fato enfrente a violência e a insegurança.

Neste momento a imprensa, em particular a Rede Globo, aproveita a situação para aumentar sua audiência, alardeando o caos que se encontra a cidade e o estado, mas não fala que tudo isso se explica, por um lado, em função da miséria que vive uma parte da população, que é condenada a viver nos morros da cidade em barracos, sem empregos e com salários insignificantes, reprimida pela polícia fascista e corrupta de Sergio Cabral, pelo tráfico ou pela milícia. Por outro lado, a conivência do Estado com os grandes empresários, que tem ligação com o tráfico internacional de drogas e de armas. Estes senhores quando são pegos alegam que são colecionadores de armas.

Neste momento o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que quem passar na frente do Estado vai ser atropelado. Os policiais traduzem as ordens do Estado e dizem que vai morrer muita gente. Treze pessoas já morreram, demonstrando qual é a política destes senhores fascistas. Vão exterminar os pobres e negros e jovens e vão dizer que são traficantes. Um bom exemplo que não devemos confiar nestes governantes foi a instalação das UPPs na área da Tijuca, o morro do Borel, Formiga, Casa Branca, Macacos, Morro da Liberdade, Turano, Salgueiro, todos com grande presença do tráfico, com centenas de traficantes fortemente armados, foram ocupados após acordo do governo com os traficantes, que garantiu a saída de todos , com seu armamento de guerra, antes da ocupação.

Uma vergonha. Esta manobra do governador e de todos os seus aliados foi comemorada por Sérgio Cabral, Lula e Dilma, e seu secretário de segurança, que divulgaram amplamente que tinham acabado com o tráfico e pacificado a cidade e o estado sem dar um tiro. Disseram que os traficantes fugiram assustado. Com este discurso ganharam as eleições de outubro. Quem não lembra da candidata Dilma dizendo na televisão que iria exportar estes exemplos do Rio para o resto do país? Na verdade o que ocorreu foi um grande acordo do Estado com os traficantes, que se deslocaram para outras regiões da cidade e do estado, preparando a região da Tijuca e da Zona Sul para receber os turistas e os investimentos da Copa do Mundo e para as Olimpíadas.

O governador e seus aliados andam de carro blindado, com escolta de seguranças, de helicóptero, enquanto nós trabalhadores ficamos vulneráveis nos ônibus, que estão frequentemente sendo incendiados. O governo aproveita esta situação para criminalizar a pobreza, estão preparando um verdadeiro extermínio nas regiões mais pobres. Está sendo preparada a invasão do Complexo do Alemão e de Manguinhos. Sabemos que quem vai pagar são os trabalhadores e a juventude, com o pretexto de atacar os traficantes, sabemos onde vai dar essa política. Se for negro e pobre, atira e depois verifica quem é.

Um programa socialista para enfrentar a violência

Não achamos que as UPPs sejam a solução. Não é possível viver sob uma ocupação. Todas as medidas de maquiagem do Estado, os cursos com os caminhões do SENAC nas comunidades (para pouquíssimas pessoas) para ensinar corte e costura e formar cabeleireiro e noções de informática, não garante o que é o fundamental. As pessoas precisam na comunidade e no país de um bom emprego, com um salário decente. Por isso propomos que o salário mínimo dobre imediatamente. Propomos a construção de boas escolas com muitas vagas e com profissionais da educação tendo um salário decente, e não o vergonhoso salário de 700 reais que paga o estado ao professor. Defendemos a construção de bons hospitais para que os trabalhadores não morram por falta de leito nas emergências. Exigimos que o governador pare imediatamente com a demolição do IASERJ, com o fechamento do Pedro II, hospitais que são fundamentais. Queremos lazer decente, acesso a cultura e não maquiagem para turista ver. Queremos moradias decentes e com infra-estrutura. Existe um responsável pelas ações que estão ocorrendo no estado e na cidade: é o governador, os prefeitos e o governo federal que fizeram muito estardalhaço nas eleições e que agora nos deixam nesta situação.

Não acabaremos com a violência e com o tráfico sem descriminalização das drogas, sem colocar na cadeia os grandes empresários que traficam as armas e as drogas, sem o confisco de seus bens. Não acabaremos com violência se não tivermos empregos decentes para as nossas famílias. Precisamos dissolver essa polícia e construir uma polícia ligada à população e, principalmente, controlada por ela, com eleições para o comando e para os delegados e com mandato revogável. Exigimos o fim do extermínio dos pobres e negros. Não a invasão e ao extermínio dos moradores das comunidades.

Cyro Garcia, Presidente do PSTU - Rio de Janeiro

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Abaixo a violência homofóbica!


Secretaria Nacional GLBT
• Neste final de semana dois casos de homofobia trouxeram à tona novamente o debate sobre a violência que a população GLBT sofre cotidianamente no país. Uma gangue de jovens da classe média em São Paulo atacou três homossexuais na avenida Paulista e um militar disparou um tiro de fuzil contra um gay em Copacabana, ao final da parada do orgulho GLBT carioca. Após o festival de capitulações de Serra e Dilma nestas eleições, os setores mais reacionários e preconceituosos da sociedade mostram sua cara.

Os casos ocorridos neste final de semana são muito emblemáticos do nível de barbárie que se encontra nossa sociedade. Em São Paulo, uma gangue de filhos da classe média agrediu covardemente três homossexuais com socos chutes e golpes com lâmpadas fluorescentes. Em geral, os atentados como gays e lésbicas são cometidos covardemente por grupos que sempre atacam em maioria. Bandos de Skinheads, carecas, badboys da classe media e outros setores fascistas que praticam violência e assassinatos por esporte tem agido com mais freqüência nos últimos anos. No Rio de Janeiro, o que chama a atenção foi o fato de um jovem gay ter sido baleado por um militar logo após a parada do orgulho GLBT da cidade. O jovem já não sofre risco de vida, mas os militares negam a responsabilidade pelo atentado.

Os dois casos colocam em pauta dois problemas graves. De um lado, os rumos das paradas do orgulho GLBT precisam ser radicalmente repensados. As paradas surgiram como resposta à violência, inclusive as agressões policiais, a que sofrem os homossexuais. De um dia de luta e afirmação se transformaram em carnavais fora de época. Hoje são um grande negócio, gerando lucros imensos para empresários do turismo, comércio e outros tantos ramos de atuação da burguesia. Na mesma proporção em que foram se mercantilizando, perderam o conteúdo político e a combatividade. Ao invés de fortalecerem a luta GLBT, desarmam o movimento e deixam expostos os homossexuais à violência. O cúmulo disso é o caso do RJ, que relembra muito o ocorrido há um ano na parada de São Paulo onde uma bomba explodiu e feriu mais de 20 pessoas ao final da atividade.

Se os GLBTs estão mostrando mais a cara nas ruas com paradas imensas e maior visibilidade, estão menos organizados e preparados para se defenderem da reação homofóbica que vem crescendo.

Segundo o Grupo Gay da Bahia – GGB – um homossexual é assassinado a cada dois dias no Brasil, o que coloca nosso país como campeão mundial de violência homofóbica. O grupo carioca Arco-íris relata que nas favelas do Rio a violência também tem crescido, inclusive por parte de traficantes e das milícias para-militares. O dados e os recentes fatos sugerem uma onda de violência que atesta a reação fascista dos setores mais conservadores da sociedade.

Exemplo disso foi a recente declaração da Universidade Mackenzie, de São Paulo, ligada à igreja presbiteriana. Em nota publica a Universidade declarou seu total desacordo com o PL-122, que, se aprovado, irá criminalizar atos de homofobia. Em outras palavras, a administração da universidade reivindica, assim como amplos setores evangélicos e católicos, o direito legal de discriminar homossexuais.

Contudo, estes fatos são mais alarmantes se forem analisados sob a luz dos acontecimentos políticos. Após dois mandatos do governo Lula, nenhuma lei federal em favor dos GLBTs foi aprovada. O governo acenou com o projeto Brasil sem Homofobia e a Conferência Nacional GLBT e ganhou o apoio movimento, porém nada saiu do papel.

Durante as eleições foi possível observar toda a reação conservadora contra o aborto, o casamento gay e o projeto de lei que criminaliza a homofobia (PL-122). Dilma Roussef deu um show de capitulação aos líderes religiosos em troca de votos. Agora, os conservadores cobram a fatura. O debate político foi tão rebaixado que serviu para encorajar líderes fundamentalistas como o pastor Silas Malafaia (RJ) que disse que daqui para a frente todo político terá de passar pelo crivo dos evangélicos. Enquanto isso, a maior parte dos grupos do movimento GLBT se calou frente às capitulações de Dilma e Lula. O resultado começa a aparecer agora.

É preciso fazer uma forte denúncia da reação conservadora e fascistóide que começa a aparecer na sociedade. Além disso, denunciar a cumplicidade de todos aqueles que foram coniventes com as capitulações de Dilma nestas eleições. Gays e lésbicas precisam retomar suas bandeiras de luta e sua organização em movimentos independentes do governo e do empresariado. Queremos a criminalização da homofobia, união civil e igualdade de direitos já! Queremos o fim da carnavalização de nossas lutas! Queremos o apoio de todos os setores que sofrem com a opressão e a exploração nesta sociedade!
São Paulo, 16 de novembro de 2010

Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Secretaria Nacional GLBT
glbt@pstu.org.br

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Nota do PSTU DF contra o aumento das passagens !!!

Nesse final de ano, os trabalhadores e trabalhadoras do DF acompanham, pelos noticiários, o circo armado pelos donos das empresas de ônibus do Distrito Federal que, mais uma vez em 2010, reclamam do preço da passagem e pleiteiam o aumento da tarifa, que já é uma das mais caras do país. A alegação dos empresários é sempre a mesma: o sistema de transporte no DF é deficitário. Uma mentira que foi desmascarada recentemente até pelo próprio governo de Rogério Rosso, que baseado em dados fornecidos pelas empresas de transporte (de confiabilidade muito duvidosa) demonstrou que o sistema gera lucros para as empresas.


A proposta dos empresários é de elevar as tarifas de R$ 2 para R$ 3, as de R$ 3 para R$ 4, as de R$ 2,50 Para R$ 3 e as de R$ 1,50 para R$ 1,80. Ou seja, um aumento médio de 30,75% no preço da passagem. Não bastasse o fato de que a superlotação, os atrasos, a carência de linhas e as quebras de veículos são a rotina do transporte público no DF, o preço da tarifa corre o risco de aumentar, somente para permitir aos empresários elevar seu faturamento mensal em 40%, saltando de 50 milhões para 70 milhões mensais.

Nós do PSTU somos absolutamente contrários a qualquer aumento de passagem, tendo em vista que para a maioria da população, que depende dos ônibus, essa medida significa na prática a diminuição de sua renda e de seu poder de compra. Não aceitamos que a população do DF sacrifique os seus baixos salários para elevar, ainda mais, os lucros e privilégios de uma máfia, que há anos usufrui ilegalmente do monopólio do sistema de transporte público para gerar lucros milionários.

Defendemos que o transporte público seja um instrumento de acesso dos trabalhadores ao emprego, à cultura, ao lazer, à educação e à saúde. E, para que o sistema de transporte possa realmente cumprir esse papel, ele deve ser 100% estatal e estar sobre controle dos trabalhadores e da população. Enquanto o sistema de transporte for apenas mais um meio para enriquecer um punhado de burgueses, nós continuaremos a sofrer com os ônibus velhos e lotados, a carência de linhas, as quebras de veículos, os constantes atrasos e as passagens abusivamente caras.

Exigimos do governador Rogério Rosso e, principalmente, do governador eleito Agnelo Queirós que se pronunciem sobre o assunto e impeçam, imediatamente, qualquer aumento na tarifa de transporte. Exigimos também que, diante das ameaças dos empresários de cortar os pagamentos dos rodoviários e impedir a circulação dos ônibus, qualquer empresa que boicote a circulação dos ônibus ou não pague os rodoviários seja imediatamente estatizada. Não se pode mais deixar que uma máfia corrupta de empresários controle o sistema de transporte público no DF, é preciso revitalizar a TCB, fazendo com que, paulatinamente, ela assuma todas linhas de ônibus do Distrito Federal.

Brasília, 17 de novembro de 2010

Direção Regional do PSTU do Distrito Federal.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dilma ganhou... e agora?




Eduardo Almeida Neto
da Direção Nacional do PSTU e editor do Opinião Socialista
 

 
 
    A então candidata Dilma Roussef e seu vice, Michel Temer

• Dilma Rousseff foi eleita presidente. Confirma-se, assim, o peso da vitória do governo Lula e a coalizão por ele dirigida. O governo ampliou sua maioria na Câmara, passando a ter 402 de um total de 513 deputados. Conseguiu, ainda, a maioria no Senado, que foi palco de derrotas importantes do governo passado, obtendo 59 de um total de 81 senadores. Com isso, o governo passa a ter uma maioria confortável no Congresso, algo que Lula não teve nem no primeiro, nem no segundo mandato.

Elegeram também a maioria (15) dos governadores, incluindo regiões de peso como Rio Grande do Sul e Distrito Federal, que estavam nas mãos da oposição de direita.

Por fim, e mais importante, elegeram Dilma Rousseff. Ela nunca tinha sido eleita nem para vereadora. Agora vai ocupar o cargo mais importante da República. É uma demonstração de força do governo e, em particular, pessoal de Lula, que escolheu a candidata e foi seu principal cabo eleitoral.

A oposição de direita sai duramente derrotada das eleições. Mais quatro anos longe da cadeira presidencial. Pior ainda, tendo de enfrentar Lula em 2014, que sai do governo com mais de 80% de aprovação. Não chegam a estar mortos, já que mantêm o governo de dez estados importantíssimos como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e, agora, também o Pará. Mas saem derrotados, e muito.

Os motivos da vitória de Dilma
A explicação da vitória governista pode ser encontrada na combinação entre o crescimento econômico e o papel de Lula e do PT no governo. O crescimento econômico tem sido o maior dos últimos anos, incluindo a retomada pós-crise de 2008. A previsão é de aumento do PIB em 7% em 2010. Isso facilitou muito para Lula e o PT conseguirem soldar uma aliança de colaboração de classes.

O crescimento possibilitou lucros gigantescos (quatro vezes mais que no governo FHC) para as grandes empresas. Lula fez pequenas concessões (reajustes do salário mínimo e Bolsa Família), que levou a um apoio político muito forte entre os trabalhadores.

Lula conseguiu com seus aliados (CUT, Força Sindical, UNE, sindicatos etc.) controlar o movimento de massas durante seu governo. Em um evento recente da burguesia, com a presença de uma parte importante das mais importantes empresas do país, Lula comparou a situação brasileira com as greves que sacodem, nesse momento, a Europa e perguntou: “Qual a greve importante que aconteceu aqui nos últimos anos?”

Quem ganhou afinal?
Os trabalhadores acreditam que tiveram uma vitória. Infelizmente, somos obrigados a discordar. Na cabeça dos trabalhadores, Dilma expressava a sua luta contra a direita representante da grande burguesia.

Na verdade, a grande burguesia se dividiu nas eleições. Serra foi o candidato da direita tradicional, com uma parte da burguesia industrial e financeira paulista, as grandes empresas da mídia (TVs e jornais), e uma parte do agronegócio.

Dilma foi a candidata de um grande setor da burguesia que cresceu muito no governo Lula e aprendeu a fazer bons negócios com o PT. São os bancos beneficiários das maiores taxas de juro de todo o mundo, a construção civil beneficiária das obras do PAC e do "Minha Casa , Minha Vida", grandes empresas que recebem financiamentos do BNDES. Isso inclui uma parte importante dos bancos (o Itaú e a família Safra, por exemplo), grandes construtoras, mineração (Eike Batista, o homem mais rico do país; Vale, a maior empresa privada), comércio (Abilio Diniz, do Pão de Açúcar), siderurgia (Benjamin Steinbruch, dono da CSN) e muitos outros setores.

Além disso, é necessário destacar que uma parte da burocracia petista está se transformando diretamente em grandes burgueses, como é o caso de José Dirceu e Luis Gushiken.


Lula e o presidente da Vale, Roger Agnelli

O imperialismo se manteve equidistante nas eleições, satisfeito com qualquer uma das duas opções. É evidente que os governos imperialistas têm excelentes relações com Lula, a ponto de dar-lhe grande destaque nas reuniões internacionais e possibilitar tanto a Copa quanto a Olimpíada no Brasil. Não é para menos: Lula lhes assegura grandes lucros e estabilidade no Brasil, assim como um papel de aliado nas crises latino-americanas. Além disso, mantém a ocupação militar do Haiti já por seis anos, a serviço do governo dos EUA.

O Financial Times, expressão do capital financeiro internacional, nas vésperas da eleição, apoiou em editorial a candidatura de Serra. Mas os termos em que manifesta o apoio são muito significativos. "Ambos são notavelmente similares. São social-democratas que creem em políticas pró-mercado com forte componente social". No final, diz que, com a vitória de Dilma, Lula vai seguir como um presidente paralelo e deve voltar em 2014. E termina afirmando: "Ao menos para interromper essa relação com o poder, Serra é a melhor opção para o Brasil."

Em essência, os bancos estrangeiros dizem que tanto Dilma quanto Serra são confiáveis, mas para evitar que o PT e Lula fiquem no poder por 16 anos, seria melhor que Serra fosse eleito.

Existe uma enorme diferença com o Lula eleito em 2002, que já tinha uma aliança com uma parte da burguesia, mas ainda provocava temores nos setores majoritários do capital. Basta ver a instabilidade financeira naquela época (em que o dólar ultrapassou os R$ 4) e a estabilidade atual. Hoje o conjunto da burguesia encarou a eleição com tranquilidade (inclusive a que apoiou a oposição de direita), e uma parte importante apoiou Dilma.

Os mais esperançosos poderiam dizer que tanto os trabalhadores quanto a grande burguesia podem estar certos ao mesmo tempo ao achar que foram vitoriosos com a eleição de Dilma. Isso estaria bem de acordo com a ideologia dominante de colaboração de classes. Mas a vida real não é assim. Em uma sociedade dividida em classes, em geral uma classe ganha quando a outra perde.

Mesmo no crescimento econômico atual isso pode ser visto. Em termos relativos os trabalhadores são mais explorados hoje que no governo FHC. Produzem muito mais, geram lucros gigantescos e ficam com uma parcela menor desse lucro do que antes. Qual a classe que sai vitoriosa das eleições então? A grande burguesia, sem nenhuma dúvida.

Não tiveram apenas uma, mas pelo menos três grandes vitórias. A primeira delas foi eleger uma candidata que além de ter respaldo da alta burguesia e da maioria do congresso, ainda tem o apoio majoritário dos trabalhadores do país e de suas principais entidades de massas, como CUT, Força Sindical, UNE, sindicatos etc. Isso facilita muito retomar projetos como a reforma da Previdência, que já está em estudos.

A segunda foi a situação de relativa estabilidade econômica e política do país na qual se deram as eleições. No debate entre as duas principais candidaturas jamais esteve questionado o plano econômico neoliberal que está sendo aplicado no país. A discussão gerou ao redor de quem seria o melhor gerente para esse plano.

A terceira vitória para a burguesia é passar a ter Lula como uma salvaguarda do regime, que pode ser utilizado em momentos de crises políticas. Ou ainda voltar ao poder em 2014, com a lembrança das massas do crescimento econômico em seu governo.

Quais são as perspectivas?
Os trabalhadores elegeram Dilma sem grande entusiasmo. Não têm expectativas de grandes mudanças, apenas buscam defender as pequenas conquistas como emprego (mesmo precarizado), o Bolsa Familia e os reajustes no salário mínimo.

Mesmo isso, no entanto, estará em questão, caso a crise econômica que já atinge fortemente a Europa se generalize e atinja o Brasil. Se os governos europeus atacam duramente os trabalhadores de seus países, pode-se imaginar o que vai acontecer no Brasil.

Já nos dias de hoje o país sofre as consequências da crise, com maiores dificuldades para suas exportações e uma inversão na balança de pagamentos (que mede as relações econômicas como um todo com o estrangeiro). No período de crescimento anterior, tínhamos uma balança superavitária. No ano passado, já tivemos déficit e vamos a um rombo de mais de 50 bilhões de dólares em 2010.

Como forma de se prevenir da crise, a equipe de governo de Dilma Roussef já está planejando uma reforma da Previdência para o início do mandato. Aproveitando-se do inevitável apoio inicial, o novo governo, pelas notícias da imprensa, já estaria planejando uma reforma que aumentasse a idade para a aposentadoria.

Infelizmente, os trabalhadores terão de fazer sua própria experiência de que não foi uma aliada que acabou de ganhar as eleições. Nós queremos fazer esse alerta: o novo governo Dilma vai atacar os direitos dos trabalhadores como vocês nunca imaginariam. É preciso começar a preparar a resistência contra a provável reforma da Previdência do governo Dilma.

Companheiro Martinho, Presente!


Direção Estadual do PSTU-MG
 


 
 
    Companheiro Martinho durante atividade de campanha eleitoral

• No dia 4 de novembro de 2010 faleceu o metroviário e militante do PSTU Martinho Domingos Valente Alberte. Por negligência da empresa de trens urbanos, os trabalhadores brasileiros perderam um dos seus. Martinho foi atropelado no pátio da empresa. A falta de iluminação na área, a falta de uniformes fosforescentes e a inexistência de plataformas para o trânsito seguro dos maquinistas na região de manobras do metrô tiveram como conseqüência a retirada de Martinho de nosso convívio. A total falta de preocupação com a vida dos trabalhadores e a insaciável busca por lucros fez tombar de maneira trágica o amigo que muito estimávamos.

A ganância da CBTU assassinou Martinho. O descaso com a vida dos trabalhadores é tão flagrante que sequer ambulância a empresa mantém na área de manobra dos trens.

Martinho foi morto por aqueles que querem ver os trabalhadores sempre submissos e controlados, mas seu exemplo de luta continuará vivo conosco por muito tempo.

Militante histórico
Martinho, incansável lutador, iniciou a militância ainda muito jovem. Com apenas 16 anos foi parte da luta contra o regime militar no Brasil. No final dos anos 70, na cidade de São Carlos, conhece e passa a integrar a corrente “Convergência Socialista”, que mais tarde viria a se unificar com outros grupos revolucionários dando origem ao PSTU.

Nos anos 80 e 90 Martinho lutou ao lado dos metalúrgicos de Minas Gerais. Teve papel importante no apoio à chapa de oposição ao Sindicato dos Metalúrgicos de BH e Contagem em 1984. A vitória da chapa tirou os pelegos do sindicato e o trouxe novamente para as mãos dos trabalhadores. Atuou também como assessor sindical dos metalúrgicos de Itaúna e como colaborador da Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais. Seja nestas organizações ou como metalúrgico de base, Martinho não deixou de lutar um dia sequer contra a exploração e opressão dos industriais mineiros sobre a classe trabalhadora.

Perseguido pela patronal, Martinho é demitido em 2000. Deixa de ser metalúrgico para tornar-se metroviário em 2002, ano em que entra como maquinista na CBTU. Começava ali um novo ciclo na vida militante de Martinho, que a partir de então colocaria sua alegria, dedicação e irreverência a serviço da luta dos metroviários brasileiros. É nesta categoria que Martinho ajuda a construir a Conlutas, uma ferramenta que busca unificar a luta dos trabalhadores contra a opressão dos patrões e seus governos. Em 2010 é eleito para a direção da Fenametro e compõe a chapa para o sindicato dos metroviários de BH, vindo a falecer dias antes da posse.


Companheiro Martinho, Presente!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PSTU propõe dobrar o salário mínimo em 2011

Declaração de Zé Maria(PSTU) sobre o salário mínimo

Uma exigência ao governo Dilma, ao PT e às centrais sindicais:


DOBRAR O SALÁRIO MÍNIMO EM 2011 !

Como um passo importante para garantir um salário mínimo realmente digno

Na semana passada, logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, já se iniciaram as negociações entre o governo Lula, a bancada governista da Câmara de Deputados e as centrais sindicais que apóiam este governo, sobre o novo valor do salário mínimo que começa valer em janeiro de 2011.

A proposta inicial do governo é reajustar o atual salário mínimo (R$ 510,00) apenas para R$ 538,00. E, o relator do projeto de lei do Orçamento de 2011, Gim Argello (PTB-DF), oficializou uma proposta de arredondar a proposta do governo para R$ 540.

As centrais sindicais que apóiam o governo Lula e Dilma, especialmente a CUT e a Força Sindical, começaram a negociar também uma proposta de reajuste. A Força Sindical, através do seu deputado federal Paulinho Pereira (PDT-SP), apresentou uma proposta de R$ 580.

O atual ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT), frente à proposta das centrais sindicais governistas, já acena com uma negociação e falou em um salário mínimo que poderia chegar até a R$ 570.

A oposição de direita, especialmente o PSDB e o DEM, de forma oportunista, esquecendo que foi o governo Fernando Henrique que mais arrochou o salário mínimo, defende a proposta apresentada por seu candidato derrotado nas eleições, José Serra (PSDB-SP), de reajustar o salário mínimo já em 2011 para R$ 600.

Na opinião do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, todas estas propostas são rebaixadas e vão representar mais arrocho salarial para uma parcela expressiva dos trabalhadores, aposentados e pensionistas brasileiros, que ganham somente um salário mínimo ou têm o valor de seus salários vinculados ao do salário mínimo. Especialmente para as mulheres e para os negros, que injustamente recebem os menores salários entre o conjunto dos trabalhadores.

A economia brasileira vive um momento de crescimento, e as projeções indicam que este crescimento pode chegar até 8% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano. O problema é que o crescimento de nossa economia vem sendo apropriado fundamentalmente pelos grandes empresários, os latifundiários e os banqueiros.

Apesar de todo o discurso do governo Lula de que vivemos um “momento mágico” no país, onde impera o crescimento econômico e a distribuição de renda, a realidade demonstra que o custo de vida para os trabalhadores vem aumentando a cada dia.

Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), somente em outubro deste ano, a cesta básica teve expressivo aumento em 16 das 17 capitais brasileiras pesquisadas. Em São Paulo, o aumento foi de 5,27%, elevando a cesta básica no Estado para R$ 253,79, o maior custo de produtos alimentícios do país. O maior aumento foi em Curitiba (PR), de 5,78%.

Por isso, a proposta do nosso partido é dobrar de forma imediata o salário mínimo, em janeiro de 2011 para R$ 1.020, como um passo importante para se garantir realmente um salário mínimo digno. Afinal, o mesmo Dieese, calcula que o salário mínimo deveria ser de R$ 2.132,09, já em outubro de 2010, para se garantir minimamente os gastos dos trabalhadores com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Este valor equivale a 4,18 vezes o valor do mínimo atual.

Portanto, é totalmente factível a proposta de dobrar de forma imediata o salário mínimo, rumo ao valor calculado pelo Dieese. Para isso, no entanto, será preciso que o governo Dilma mude completamente a lógica da política econômica aplicada nos últimos anos em nosso país, tanto por FHC como por Lula, seu aliado político.

O primeiro passo necessário é reduzir os lucros exorbitantes das grandes empresas.

Somente nos oito anos do governo Lula, as grandes empresas aumentaram em 400% seus lucros, enquanto que para os trabalhadores vimos um aumento de apenas 53% no valor do salário mínimo. Isso se levarmos em consideração o período dos dois mandatos de Lula, e as migalhas das políticas sociais compensatórias, como o “Bolsa Família”, que são completamente insuficientes para resolver de fato a desigualdade social crescente.

Outro passo fundamental é acabar com a verdadeira sangria do Orçamento da União para garantir os pagamentos dos juros e das amortizações das dívidas externa e interna. Os juros da dívida pública seguem abocanhando a maior parcela do Orçamento da União.


Só em 2009 36% do Orçamento do país foi destinado para pagar somente os juros e as amortizações destas dívidas. Os juros das dívidas roubam anualmente do país as verbas que seriam necessárias para se investir nas áreas sociais, como saúde e educação, e na melhoria da vida dos trabalhadores e do povo pobre brasileiro. E o que é pior, este mecanismo perverso não impediu que a dívida interna brasileira chegasse este ano à incrível cifra de 2 trilhões de reais.

Infelizmente, a presidente eleita Dilma Rousseff já anunciou durante a sua campanha eleitoral que irá dar continuidade à política econômica do seu antecessor e padrinho político, Lula. Portanto, a única forma dos trabalhadores conquistarem um aumento significativo no salário mínimo é confiarem somente na força das suas mobilizações, como vemos hoje na Europa onde a classe trabalhadora, a juventude e o povo pobre estão indo a luta para resistir contra os ataques aos seus direitos e salários.

Por isso, o PSTU chama as centrais sindicais que apóiam este governo a romperam as negociações rebaixadas sobre o salário mínimo na Câmara de Deputados, e apostarem prioritariamente na mobilização dos trabalhadores para conquistar um salário mínimo realmente digno.

É preciso unificar as centrais sindicais ao redor de um plano de lutas para uma elevação real do salário mínimo. O PSTU apóia a construção de um amplo e unitário movimento de resistência dos trabalhadores brasileiros, que garanta não só um salário mínimo digno já no ano que vem, como também impeça ataques previsíveis do novo governo aos trabalhadores, que já estão sendo anunciados pela grande imprensa, como por exemplo, a proposta de uma nova reforma da Previdência que aumentaria ainda mais a idade mínima para a aposentadoria.

São Paulo, 8 de novembro de 2010.

Zé Maria, presidente nacional do PSTU

sábado, 16 de outubro de 2010

História da Revolução Russa

    O PSTU promoverá mensalmente uma série de palestras-debate sobre a História das Revoluções do Século XX.

    Estas discussões têm o objetivo de discutir alguns dos fatos históricos mais determinantes da história mundial recente, e trazer à tona o importante debate sobre o socialismo, tão abandonado nos dias de hoje.
    Neste mês de outubro iniciaremos pela famosa Revolução Russa, a Revolução de Outubro de 1917. A primeira revolução proletária votoriosa da história, foi o fato que, junto à primeira guerra mundial, inaugurou o século XX.
    Convidamos você a participar deste ciclo de palestras.
 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DEZ anos sem Gildo ! Companheiro Gildo, presente!!!

Nesse dia 6 de outubro, terça-feira, completaram-se 10 anos do assassinato do servidor público e militante do PSTU Gildo Rocha no Distrito Federal. Um crime que permanece até hoje impune. Gildo, que trabalhava no serviço de limpeza urbana do estado, foi morto brutalmente durante uma greve de servidores em 2000, pela polícia do então governador Joaquim Roriz.


Crime bárbaro

Gildo contava com apenas 33 anos, era casado e tinha uma filha. Participava de um piquete com outros servidores quando foi alvejado pelas costas pela polícia. Em 2000, o governador Joaquim Roriz tinha dado ordem para reprimir a greve da SLU (Serviço de Limpeza Urbana). Policiais a paisana abordaram os grevistas de madrugada e, durante uma perseguição, dispararam 17 tiros, atingindo e matando Gildo.

Tentando esconder o crime, os policiais forjaram uma cena, afirmando que Gildo havia disparado primeiro. Para isso, plantaram armas e drogas em seu carro. A perícia, porém, desmentiu a falsa versão, provando que o sindicalista não havia consumido drogas ou efetuado qualquer disparo antes de ser morto.

Impunidade

Até hoje ninguém foi punido pela morte de Gildo. No dia 8 de junho havia sido marcado finalmente o julgamento do policial civil Arnulfo Alves Pereira, autor dos disparos que tirou a vida do ativista. No dia do julgamento, cerca de 50 manifestantes, incluindo sindicalistas e familiares de Gildo realizaram um protesto exigindo justiça. Policiais civis amigos do réu, porém, intimidaram ostensivamente os manifestantes, exibindo armas e distintivos.

O julgamento foi adiado, pois um dos jurados trabalhana na SLU com Gildo. O Ministério Público exigiu a transferência do julgamento, já que o local em que ele seria realizado, em Ceilância, cidade satélite de Brasília, é a cidade do réu. O julgamento foi então para o Fórum da capital Brasília, mas ainda não tem data para ocorrer.

“Eu fico muito angustiada, é uma coisa muito ruim, que vai durar até que haja de fato uma punição”, conta Gleicimar Souza Rocha, viúva de Gildo. Mais angustiante que agüentar 10 anos de impunidade, para ela, é ver o mandante do crime, o ex-governador Joaquim Roriz, não só solto, como disputando novamente as eleições do governo. Ameaçado de ser barrado pela Lei do Ficha Limpa, Roriz colocou sua mulher, Weslian Roriz, para concorrer em seu lugar, nem ao menos tendo a preocupação de esconder a manobra.


“É muito angustiante ver esse bandido, poderoso, solto e ainda mandando por aí, e as pessoas vêem isso e ficam apáticas com a política”, relata Gleicimar. “Não podemos deixar que esse crime bárbaro seja esquecido e permaneça impune”, finaliza.

Zé Maria convida: venha para o PSTU!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Nota do PSTU-DF sobre o Segundo turno nas eleições de 2010 no DF

Nota do PSTU-DF sobre o Segundo turno nas eleições de 2010 no DF


Antes de qualquer coisa, agradecemos a nossos militantes, apoiadores, simpatizantes e eleitores pelos mais de oito mil votos confiados aos candidatos socialistas do PSTU no Distrito Federal. Seguiremos juntos nas lutas de todos os dias, em defesa dos direitos dos trabalhadores e de uma sociedade socialista. Uma sociedade em que o dinheiro de nossos impostos e a riqueza produzida por nosso trabalho esteja a serviço de nossas necessidades mais sentidas, e não dos super-lucros dos empresários e da pilantragem dos políticos corruptos.

As eleições no DF – e no Brasil – foram mais uma vez marcadas pela hegemonia do poder econômico. Recentemente vimos a queda do governo de Arruda-PO em meio ao maior escândalo de corrupção da história do DF, a desmoralização dos poderes afundados até o pescoço na corrupção, e a eleição ilegítima de Rogério Rosso. Mesmo assim, os eleitores do DF foram às urnas sem ter direito ao conhecimento de todos os fatos e personagens envolvidos nos inquéritos sobre corrupção.

A mídia, nas mãos das máfias que seguem mandando e desmandando na cidade, cerceou o livre debate, excluiu sumariamente os socialistas das eleições e só apresentou à população os candidatos que por ela mesma foram autorizados a governar ou a fazer oposição. O que vimos foi a impunidade prevalecer, a lei da ficha limpa derrotada nos tribunais e a grande maioria dos sinistros personagens da Caixa de Pandora fizeram campanhas eleitorais milionárias e foram eleitos. A lição que se pode tirar disso é clara: no sistema político-jurídico de nosso país, o crime compensa, e quem souber jogar de acordo com suas regras escritas e não escritas perpetua-se no poder.


O segundo turno será disputado entre a representante do clã de Joaquim Roriz – símbolo maior da corrupção na cidade – e a traidora aliança celebrada entre o PT e grande parte dos empresários e políticos corruptos que participaram dos governos de Arruda-PO e Roriz. Nem Roriz nem Agnelo-Filipelli governarão para os trabalhadores: seus compromissos já foram firmados com os que financiaram suas campanhas eleitorais milionárias.

A história demonstra que destes governos só podemos esperar grandes negócios para o empresariado e as máfias que há décadas mamam nas tetas do orçamento público, obras inúteis, faraônicas e superfaturadas, corrupção, impunidade, privatizações, terceirizações, ataques aos direitos dos trabalhadores, migalhas do banquete aos setores mais empobrecidos da população e serviços públicos de péssima qualidade. Somente um governo socialista dos trabalhadores, sem os patrões, pode virar o jogo e mudar esta história.

Por tudo isso, votaremos nulo no segundo turno e seguiremos na luta dos trabalhadores, como por exemplo na luta dos servidores e tercerizados da UnB em defesa dos seus salários , dos bancários e por moradia em Brazlândia – e desde já chamamos à juventude e aos trabalhadores para que sigamos lutando em defesa de nossos direitos!


Brasília, 04 de outubro de 2010.

Direção Regional do PSTU - DF

Votação dos Candidatos do PSTU No Distrito Federal !!!

Rodrigo Dantas Governador - 2849 votos( 0,2% dos votos válidos)

Robson Senador - 3804 votos

Jacó Deputado Federal - 589 votos

Silvio Deputado Federal - 339 votos

Guillen Deputado Distrital - 473 votos

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Vote nos Candidatos do PSTU! Contra Burguês, vote 16!




Assista ao último Programa do Zé Maria, que o Serra tirou do ar:


http://www.youtube.com/watch?v=v7HWlQz4pao


Serra entrou com recurso contra o Programa do PSTU que disse que ele estava negociando com Arruda para ser seu candidato a Vice-presidente. Dissemos alguma mentira? Veja um vídeo divulgado um pouco antes do escandalo do Mensalão do DEM. Serra dizendo que o slogan da campanha seria "Vote em um careca e leve dois!"


http://www.youtube.com/watch?v=NImym3T_Ozw

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Serra e Arruda: compre um e leve dois

Serra tirou o programa do PSTU do ar alegando que era uma calúnia dizer que eles estavam negociando para montar uma chapa e disputar a presidência.

Mas um pouco antes dos escândalos Serra, já tinha até o slogan da campanha: "Vote em um careca e leve dois"

Absurdo o Serra ter pegado o último programa do PSTU!

Não perca, assista abaixo o último programa de Zé Maria!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Camarada Teresa, presente!

Morre no Rio, ex-dirigente Nacional do PSTU

Ou companheira Teca. Era assim que nossa camarada Teresa Cristina Bastos era chamada. Hoje, temos a triste tarefa de comunicar seu falecimento.


Ativista de muitos anos, Teresa começou sua militância na década de 1980, na Convergência Socialista, quando era uma jovem estudante. Foi fundadora do PSTU e dirigente nacional do partido. No Rio de Janeiro, onde sempre morou e militou, foi uma das responsáveis pelas vitórias que o partido conquistou.

Teresa era uma figura encantadora, que sempre lutou pela construção do partido. Paciente e firme, foi responsável pela formação de muitos companheiros que hoje dirigem o PSTU. Não é à toa que ela é sempre admirada e tomada como referência por diversos camaradas.

Sempre guerreira, ela lutava há anos contra uma doença degenerativa. Infelizmente, na manhã desta terça-feira, ela nos deixou. Mas deixou também seu exemplo de força e perseverança na luta pela revolução, junto com a saudade que todos que a conheciam sentirão.

Camarada Teresa, presente!

O PSTU DF lamenta o falecimento dessa grande companheira e afirma que sua luta por uma sociedade socialista terá continuidade com todos os militantes do PSTU!

Rodrigo Dantas Governador PSTU DF! DEMOCRACIA NOS DEBATES!

programa Rodrigo Dantas Governador DF criticando as outras candidaturas ...

domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rodrigo Dantas pontua na pesquisa IBOPE do dia 24 de setembro

Pesquisa Ibobe sobre a disputa ao governo do Distrito Federal divulgada nesta sexta-feira (24) registra Agnelo Queiroz (PT) à frente da disputa, com 42% das intenções de voto, e Joaquim Roriz (PSC), com 33%. Como a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, Agnelo pode ter entre 40% e 44%, e Roriz, entre 31% e 35%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de setembro, quando Roriz ainda era candidato. Nesta sexta-feira (24), ele renunciou. Sua esposa, Weslian, assumiu a candidatura. Veja a seguir os dados completos da pesquisa:

INTENÇÃO DE VOTO PARA O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Resposta estimulada e única, em %

Agnelo Queiroz (PT) 42%

Joaquim Roriz (PSC) 33%

Toninho do PSol (PSol) 7%

Eduardo Brandão (PV) 2%

Rodrigo Dantas (PSTU) 1%

Newton Lins (PSL) 0%

Ricardo Machado (PCO) 0%

Frank (PCB) 0%

Brancos e nulos 8%

Indecisos 7%

Data da pesquisa: 21 de setembro a 23 de setembro

Entrevistados: 1.806

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos

Registro no TRE-DF: protocolo nº 32294/2010

Programa Rodrigo Dantas Governador DF - tema violência

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Rodrigo Dantas pontua em pesquisa Datafolha

Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo do Distrito Federal divulgada nesta quinta-feira (23) registra Agnelo Queiroz (PT) à frente da disputa, com 41% das intenções de voto, e Joaquim Roriz (PSC), com 34%.

Como a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Agnelo pode ter entre 38% e 44%, e Roriz, entre 31% e 37%. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo"

Veja os dados completos da pesquisa:

INTENÇÃO DE VOTO PARA O GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Resposta estimulada e única, em %

Agnelo Queiroz (PT) 41%

Joaquim Roriz (PSC) 34%

Toninho do PSOL (PSOL) 5%

Eduardo Brandão (PV) 1%

Rodrigo Dantas (PSTU) 1%

Newton Lins (PSL) 0%

Ricardo Machado (PCO) 0%

Frank (PCB) 0%

Brancos e nulos 8%

Não sabe/não respondeu 11%

Data da pesquisa: 21 de setembro a 22 de setembro

Entrevistados: 946

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Registro no TRE-DF: protocolo nº 32131/2010

Agenda do Rodrigo Dantas nesta Quinta-feira

8:00 - Panfletagem na Matriz II da Caixa Econômica Federal.

10:00 - Atividades com o MTST

18:00 - Assembléia dos Bancários

20:00 - Debate na Universidade Católica de Brasílai

PSTU - Pelo direito a moradia

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Todos à Praça dos três poderes hoje !!! Roriz Nunca Mais!!!

Amigos,

Hoje é o julgamento de Joaquim Roriz no STF. Vamos todos para lá para gritar bem alto !!! RORIZ NUNCA MAIS!!! O julgamento começa às 14 horas. Estarei lá!!

Rodrigo Dantas

Propostas socialistas para o Tema Moradia

O preço do metro quadrado no DF é um dos mais caros do país. Isto devido à especulação imobiliária. A maioria dos trabalhadores do DF não têm condições de adquirir um imóvel. O preço do aluguel também é muito elevado em comparação a outras cidades brasileiras, o que rouba parte significativa da renda dos trabalhadores.


Hoje o Deficit habitacional no DF é de 121 mil casas, o que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas. Essas pessoas hoje ou moram de favor, ou alugam cômodos na casa de terceiros, ou há várias família compartilhando o mesmo imóvel.

Um imóvel de cerca de 60m² custa cerca de 35 mil reais para ser construído. Ou seja, são necessários R$ 4,5 bilhões para construir 130 mil casas populares. Se dividirmos pelos quatro anos do governo, significa cerca R$ 1,2 bilhões por ano para construir casas populares, o equivalente a 5% do orçamento do DF.

Então, nossa principal proposta para habitação é destinar 5% do orçamento anual para a construção de casas populares, que seriam construídas como parte de um grande plano de obras públicas do governo, gerando 37 mil empregos. Para isso será preciso se enfrentar com os grandes empresários da construção civil na cidade, que estão acostumados a ter um governo que destine o orçamento de obras para o que mais lhes interessa, o que mais lhe permitirá lucrar com as obras públicas, e não para o que mais interessa à população.

Também propomos a regularização de todos os condomínios, sem cobrança de taxas dos moradores. Quem deve pagar são os grilheiros que venderam terra pública, e não os compradores, que já pagaram pela urbanização e pelas benfeitorias nos terrenos.

Além disso, prestamos todo o nosso apoio à luta dos trabalhadores sem teto, organizados no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, atualmente mobilizados na cidade de brazlandia. Nós do PSTU acreditamos que apenas com a luta dos trabalhadores é possível mudar o Distrito Federal e o Brasil.

Propostas socialistas para a educação

As candidaturas do PSTU estão a serviço da luta dos professores e estudantes por mais verbas, melhores salários e melhores condições de trabalho nas escolas.


• Educação de qualidade em tempo integral para nossas crianças e adolescentes! Reforma e ampliação das escolas, cobertura das quadras, construção de laboratórios, bibliotecas, videotecas, acesso à internet e parque esportivo.
• Isonomia salarial dos professores com os médicos! Redução da jornada de trabalho e contratação imediata de mais profissionais da educação! Redução do número de alunos por turma! Licença prêmio integral já!
• Por mais verbas para a educação! Pela suspensão do repasse de dinheiro para as empresas privadas! Verbas públicas para a educação pública!
• Pela democratização das escolas e a mais ampla participação dos professores, pais e estudantes na gestão escolar! Eleições diretas para diretores! Pela utilização das escolas públicas como centros de cultura, esporte e lazer para a comunidade nos finais de semana.

5 propostas imediatas para a saúde no DF

1. O governo do PSTU procederá, antes de tudo, a mais ampla auditoria nas contas, contratos e convênios do GDF - inclusive na área de saúde.


2. Acabaremos com a farra criminosa das privatizações e dos contratos super-faturados. . Não aceitamos que mais da metade do orçamento de saúde do GDF continue a ser repassado para entidades privadas. Saúde não é mercadoria! Acabaremos com todas as formas de privatização e terceirização da saúde e dos serviços públicos no DF.

3. Aumento imediato e valorização salarial dos médicos e profissionais da saúde. Abertura de concursos públicos e plano de carreira discutido com a categoria.

4. Construção, ampliação e reformas dos hospitais e postos de saúde, com o objetivo de termos hospitais e postos de saúde bem equipados funcionando 24 hs em todas as cidades do DF.

5. Criação de redes móveis de profissionais da saúde para que o atendimento e o acompanhamento médico preventivo chegue a todos os lares do DF, começando pelas famílias que recebem até 3 salários mínimos. Serviços médicos e odontológicos em todas as escolas, que passarão a funcionar em tempo integral.

Copa do Mundo de 2014 em debate! Respostas de Rodrigo Dantas ao jornal Aqui DF

O governo corrupto de Arruda elaborou o projeto da Copa do Mundo no DF. O governo Rosso, ex-rorizista e ex-arrudista do PMDB, eleito pelos personagens da Caixa de Pandora, está celebrando os contratos e iniciando as obras. Os que protagonizaram o maior escândalo de corrupção do DF, impunes, se dividiram entre as chapas de Roriz e Agnelo-Filipelli (PT-PMDB) para ter a chave dos cofres que financiarão a Copa! Não podemos aceitar que a Copa do Mundo se transforme num negócio nas mãos das máfias que dominam nossa cidade!




O dinheiro público não pode financiar projetos como o do VLT que ligará o aeroporto ao estádio. Os que podem pagar centenas de dólares por um jogo não precisam que se gaste 1 bilhão e meio de reais para transportá-los! Projetos como esses - dentre tantos outros - só interessam às grandes empreiteiras, aos ricos e aos políticos corruptos que eles financiam nas eleições! Com estes recursos, é possível investir 2 milhões e meio em cada escola pública do DF e dotá-las de creches, parques esportivos, bibliotecas, laboratórios e computadores, fazê-las funcionar em tempo integral e transformá-las nos finais de semana em centros de cultura, esporte e lazer para todos! Antes que o dinheiro público siga financiando obras faraônicas para os ricos, é preciso que todos tenham acesso à educação, saúde, moradia, transporte, cultura, esporte e lazer!



Rodrigo Dantas - candidato a governador pelo PSTU.



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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PSTU DF RODRIGO DANTAS 07 - TEMA MORADIA

PSTU DF RODRIGO DANTAS 01 APRESENTAÇÃO

DIa 16 é o dia do "Contra Burguês, vote 16!"


A falsa polarização entre PT e PSDB, imposta pelos grandes meios de comunicação, tornou essa campanha eleitoral a mais fria dos últimos anos. Ao mesmo tempo as candidaturas da esquerda socialista sofrem o boicote da mídia, enquanto os principais candidatos contam com orçamento milionário, tempo de TV e um exército de cabos eleitorais nas ruas.

Para se contrapor a isso a militância do PSTU em todo o país vai às ruas no próximo dia 16, quinta-feira. Será um dia nacional de mobilização das candidaturas socialistas. Os militantes do PSTU e apoiadores vão sair com suas bandeiras, carros de som, panfletos, bancas, e tudo mais que estiver à mão para mostrar à população que existe uma alternativa de esquerda para essas eleições.

Em todas as regionais, o PSTU está organizando a militância e os apoiadores para, no dia 16, colocar o bloco na rua. Confira a programação e participe!



Brasília

Às 8h tem panfletagem no setor Bancário Sul; às 10h a agitação ocorre em ato público da greve dos servidores da UnB, na Praça dos Três Poderes. Já às 18h tem panfletagem nos bares da 408 Norte e no Show do Renato Teixeiro, no Açougue Cultural T-Bone.




RJ

Rio de Janeiro

Está prevista uma concentração ao longo da avenida Rio Branco, no centro da cidade, com início por volta das 10h. Estarão ocorrendo diversas mobilizações na cidade, entre elas uma passeata do Sepe, o sindicato dos profissionais da educação do estado, que deve passar pelo local.


SP

São Paulo

Na capital, militantes do PSTU se concentram às 14h na Praça do Patriarca, centro da cidade. Em seguida, ocorre uma caminhada até o Largo São Francisco, local em que, às 18h, acontece um debate sobre opressões com a candidata ao Senado, Ana Luiza.



São José dos Campos

Às 9h, o partido faz uma caminhada no centro da cidade com a presença de Luis Carlos Prates, o Mancha, candidato ao governo do Estado. Às 15h, haverá panfletagem na GM. Mais tarde, haverá novo ato no Pinheirinho ou no Centro, a confirmar.



ABC

A agitação começa às 9h, com uma panfletagem na porta da fábrica de caminhões Scania. Logo após o almoço, por volta das 13h, o partido faz um ato no centro de Diadema.



Campinas e região

Na cidade do interior paulista o dia 16 começa logo cedo, às 6h30, com panfletagem na Replan, a refinaria Paulista. Às 12h tem panfletagem no Restaurante Universitário da Unicamp. Às 14h tem debate com o candidato do PSTU ao Senado, Dirceu Travesso, sobre a esquerda e as eleições, também na Unicamp. Às 18h tem panfletagem no SENAI. Ao longo do dia tem agitação e panfletagem no Hospital Mário Gatti.



Bauru

5h – Agitação com servidores municipais

19h – Panfletagem na Universidade Sagrado Coração

19h30 – Panfletagem na UNESP



Ribeirão Preto

17h – Bandeiraço no calçadão e caminhada pelo centro


MG

Belo Horizonte

O dia começa cedo na portaria da siderúrgica Mannesmann, com panfletagens na entrada e saída dos operários. Às 9h tem caminhada na UFMG e à tarde, às 15h, a militância se concentra na Praça Sete, no centro da cidade.


BA

Salvador e região

Às 9h tem caminhada no Bairro Nova Vitória, em Camaçari, com concentração no Largo da Sardinha. Já às 17h ocorre panfletagem na Praça da Piedade, centro de Salvador.


CE

Fortaleza

Das 5h às 7h ocorre panfletagem na Praça da Estação.


PE

Recife

Às 14h tem panfletagem e bandeiraço com militantes e apoiadores em frente à sede central dos Correios na Guararapes, centro da capital pernambucana.


RN

Natal

Ocorre concentração da militância às 16h, no Calçadão da João Pessoa, no centro da capital. Às 18h acontece a palestra PSTU Debate: "Vivemos mesmo em uma democracia?", na sede do partido (rua Apodi 250, próximo ao Sindicato dos Médicos).