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quinta-feira, 7 de março de 2013

Opinião Socialista: encarte especial sobre o 8 de Março

Já está nas ruas a edição 456 do jornal Opinião Socialista. Neste número, um encarte especial sobre o 8 de Março e a luta das mulheres abre uma série sobre o tema.

Veja ainda:

- Renúncia do Papa e a crise no Vaticano

- Marina Silva e o seu novo partido

- Renan Calheiros: Ele voltou

- Dois anos depois, a revolução continua no mundo árabe

- Janis Joplin: Ícone do rock faria 70 anos

E muito mais! Adquira com o militante do PSTU mais perto de você!

quarta-feira, 6 de março de 2013

A teoria como ferramenta contra o machismo: livros da Editor Sundermann


A Editora José Luiz e Rosa Sundermann lança promoção de livros clássicos do Marxismo no mês do Dia Internacional das Mulheres que tratam da situação da mulher e da luta socialista contra o machismo.



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sábado, 2 de março de 2013

Governo do DF faz intervenção em empresa de ônibus. Oportunidade desperdiçada.

A "assunção" no Grupo Amaral não é para pô-lo a serviço dos trabalhadores, muito menos resolver os verdadeiros problemas de transporte em Brasília
por Almir Cezar *

Uma garagem do Grupo Amaral (foto: Agência O Globo)
Nesta segunda-feira, 25/02, o Governo do Distrito Federal (GDF) realizou algo pouco usual, pôs os serviços das empresas de ônibus do Grupo Amaral sob "assunção", um termo técnico para intervenção na empresa. O problema deve ser maior do que o anunciado, senão o governo não interveria - a ação inclusive pode inclusive mascarar isso. Apesar da fortuna da família Amaral, o serviço acumula gravíssimas falhas a muito tempo. De fato, a assunção não se configura como uma intervenção, muito menos a necessária, e ainda o GDF perdeu a oportunidade de resolver o problema dos trabalhadores, funcionários e usuários, do sistema de transporte da capital do Brasil.

O Grupo Amaral agrupa 3 empresas de ônibus que operam no Distrito Federal (DF) e em municípios de Goiás, representando um dos principais grupos de transporte de passageiros na região. Nos últimos anos, apesar da fortuna dos maiores controladores, Valmir Amaral e famílias, a empresa acumula dívidas, greve dos funcionários por falta de pagamento, multas e reclamações dos usuários. Porém, mais do que a montanha de problemas, a assunção também pode ser para dar exemplo aos demais empresários de ônibus, que "eles tem que maneirar", pois o próprio Governo também não descartou outras intervenções, à medida que, as empresas no DF estão visivelmente sem condições mínimas de rodar, mesmo pelo péssimo padrão brasileiro.

As empresas de ônibus do DF nos últimos meses vêm sistematicamente bloqueando e boicotando um processo de licitação do governo para instituir um sistema integrado de linhas de ônibus, chamado de "tronco-alimentada" e por "bacia", semelhante aos BRT (em inglês, "bus rapid transit") ou BRS ("bus rapid service"), no qual haveria linhas principais ligando terminais e o território do Distrito Federal seria dividido em "bacias", onde cada empresa ao invés de administrar linhas, cuidaria de um trecho do território, alimentando os terminais. O modelo, embora repita a lógica rodoviarista e privatizada, muito lucrativo aos empresários, tenta ampliar na racionalização e uma gestão unificada dos sistema, que, contudo, implica em grande mudanças para as empresas, que esses mesmos empresários não têm recursos de investimento para isso ou simplesmente não estão dispostos a aceitar.Vale lembrar que, o próprio GDF proibiu que a TCB (Transportes Coletivos de Brasília, a empresa pública de ônibus), reconhecida pela população por sua qualidade, pudesse participar dessa licitação, inviabilizando-a como empresa, limitando-a operar no futuro meramente "linhas especiais", sem definir o que seja isso.