]

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Todo apoio à ocupação da CLDF! Fora todos os corruptos!


Em 2009, centenas de estudantes e trabalhadores ocuparam durante dias a Câmara Legislativa do Distrito Federal. A principal reivindicação do movimento era a derrubada do então governador José Roberto Arruda e dos deputados envolvidos no grande escândalo de corrupção que ficou conhecido como “mensalão do DEM”.
Após a vitoriosa ocupação, o movimento conseguiu derrubar o ex-governador Arruda. Porém, até hoje os corruptos continuam soltos. Alguns deles, inclusive, permanecem exercendo seus mandatos parlamentares como se nada tivesse acontecido!
Durante sua campanha eleitoral, Agnelo prometeu um “novo caminho” para o DF. Todavia, o que se viu durante seu governo foi justamente o contrário: alianças espúrias com a direita e a perpetuação da impunidade e da corrupção. Nenhum dos envolvidos na “Caixa de Pandora” foi punido. Agnelo e o PT escolheram governar o DF com o PMDB de Fillipelli, Rôney Nemer e cia, virando as costas para os trabalhadores e para a juventude!
Em 2013, a juventude que derrubou Arruda voltou a se levantar durante as grandes manifestações de Junho e Julho. Agora, é hora do povo voltar às ruas para fazer o que Agnelo não fez: punir todos os corruptos e corruptores que desviaram dinheiro público!
Todo apoio à ocupação da CLDF!
Fora Aylton Gomes, Benedito Domingos, Rôney Nemer e todos os corruptos da CLDF!
Prisão e confisco dos bens de todos os corruptos e corruptores!
Financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais!
Salário de um deputado igual ao de um professor!
Revogabilidade dos mantados!
Nem a direita, nem o PT: trabalhadores no poder!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O primeiro passo foi dado para a formação de uma Frente de Esquerda nas ruas, nos movimentos e nas eleições!


No dia 01 de agosto, com o vitorioso debate organizado pelo PSTU em conjunto com o PSOL e o PCB, demos o primeiro passo na construção de uma Frente de Esquerda no DF. A ideia de que precisamos construir uma ampla frente de esquerda nas ruas, nas lutas, nos movimentos e sindicatos e nas eleições deu a tônica da atividade, pautada pela compreensão de que vivemos um momento histórico que exige, mais do que nunca, a unidade da esquerda socialista.

Sem ela, não poderemos estar à altura dos desafios que nos colocam a situação histórica que se abriu no país com as maiores mobilizações de massa em muitos anos. As bandeiras levantadas nas ruas por milhões são as mesmas que há décadas levantamos todos os dias nas lutas históricas da classe trabalhadora e da juventude. São também as mesmas que foram sacrificadas pelo governo do PT no altar de sua aliança com os interesses que há mais de 500 anos governam o Brasil em prol de uma minoria cujo enriquecimento se nutre do suor de nosso trabalho e da imensa riqueza socialmente produzida por todos nós!  
 
A jornada de mobilizações iniciada em junho de 2013 foi apenas o começo de nossa luta. Para que possamos avançar, temos de estar conscientes de que, para mudar o Brasil, será necessário nos organizarmos. Será preciso construir, no próximo período, assembleias, comitês e outras formas de auto-organização em nossos locais de estudo, trabalho e moradia. Para que nossa luta seja vitoriosa, precisamos unificar as ruas, a juventude, os movimentos sociais e populares e a classe trabalhadora organizada em torno de um programa comum que expresse a luta histórica que travamos em defesa de nossas necessidades e direitos. A Frente de Esquerda só terá sentido se estiver a serviço de impulsionar, unificar, fortalecer e expandir conscientemente este processo. 

Não haverá saúde, educação e transporte público de qualidade enquanto estes serviços continuarem privatizados e bem mais da metade do orçamento público continuar a ser dirigido, das mais diversas formas, para financiar os lucros dos capitalistas. Nenhuma das reivindicações das ruas pode ser atendida sem uma política econômica que, pela primeira vez, coloque os imensos recursos do país a serviço dos direitos e necessidades dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre. Os dez anos de governos petistas em aliança com a burguesia e o imperialismo e os dois anos e meio do governo Agnelo em coligação com a burguesia patrimonialista do DF e a direita rorizista representaram a mais clara demonstração de que não será possível mudar este país governando em aliança com os poderosos interesses estabelecidos, nos marcos de suas leis e instituições carcomidas e das “regras do seu jogo”, e se valendo de seus próprios métodos e práticas, que hoje são repudiados em massa nas ruas de todo o país.    

É hora de virar esta página. É hora de dar um passo adiante na construção da necessária unidade dos que lutam para mudar este país. É hora de construir uma alternativa que nos coloque para além da falsa polarização entre o PT e a direita e nos permita construir a mais ampla unidade dos lutadores e lutadoras deste país em torno de um programa e uma política comum. Uma alternativa a ser construída e impulsionada cotidianamente, nas ruas e nas lutas cotidianas, pelo que há de melhor na juventude e na classe trabalhadora do país.  

 

Nem direita nem PT – por um governo dos trabalhadores!
PSTU-DF
 Brasília, 06 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Partidos de esquerda fazem debate em Brasília para discutir unidade

Nesta quinta-feira (01) mais de 100 pessoas reunidas em Brasília provaram que é errada a anedota que diz que “a esquerda só se une na cadeia”.  Militantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Partido Socialismo e Liberdade  (PSOL) e Partido Comunista Brasileiro (PCB) fizeram um debate para discutir a unidade no atual momento político do Brasil.  O evento foi feito na sede do sindicato dos trabalhadores das escolas técnicas federais (Sinasefe).

Participaram da mesa do debate os três candidatos a governador pelo Distrito Federal da esquerda nas eleições de 2010: Rodrigo Dantas (PSTU), Toninho (PSOL) e Frank Svensson (PCB). Eles discutiram a nova realidade do Brasil depois das grandes mobilizações de junho e como a esquerda pode debater sua pauta com as milhões de pessoas que foram às ruas.

“O PT perdeu a direção e o monopólio das ruas” disse Rodrigo Dantas, falando sobre as últimas mobilizações. Segundo ele, o momento político está em aberto, abrindo espaço para que a esquerda possa aumentar o diálogo com a sociedade. Para ele, houve uma mudança de consciência do brasileiro, que tinha a sensação que o Brasil estava se desenvolvendo, mas “acordou e viu que vivia com dinheiro emprestado”.

Rodrigo disse que a esquerda deve lutar pela ruptura com a atual política econômica, que faz com que metade do orçamento do governo seja desviado para pagamento de dívida. Para isto, ele defendeu a união dos movimentos que estiverem nas ruas recentemente com as organizações históricas da classe trabalhadora. Um primeiro teste será o dia de paralizações que está marcado para o dia 30 de agosto.

Toninho do PSOL falou do momento histórico em que vivemos e como isto favorece a unidade dos vários grupos de esquerda. “É importante caminharmos juntos, este espaço deve ter continuidade”, disse o ex-candidato a governador. Ele também falou sobre o debate que começa em torno de uma alternativa para as eleições de 2014 no Distrito Federal.

Frank Svensson, do PCB, falou sobre o momento de crise em que o capitalista passa e do fato de ser impossível hoje fazer uma aliança com a classe dominante. “O capital nacional hoje é sócio do capital internacional”, explicou. Ele também ressaltou a importância de um polo unitário dos partidos de esquerda, que defenda o socialismo.

Vários militantes dos partidos também puderam falar. Foi debatida unidade em torno de lutas como a defesa da forma agrária, o combate às opressões, a construção de alternativas para o movimento sindical, entre outros. Ao final, a juventude dos partidos se uniu na mesma palavra de ordem: “frente de esquerda é para valer, para derrubar a direita e o PT”.