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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

É hora de derrotar a direita timotista. Voto crítico na Márcia no segundo turno, mas nenhum apoio ao seu projeto politico.



As eleições para reitor da UnB chegam ao segundo turno, depois de um primeiro turno muito prejudicado pelo esvaziamento da universidade e em um cenário político conturbado, marcado por manobras escusas e antidemocráticas da diretoria da ADUnB que acabou dando fim a greve docente na UnB.

No primeiro turno das eleições, a chapa 88, encabeçada por Sadi Dal Rosso e Maria Lúcia Leal (Baiana), foi a única a apresentar um projeto político para a UnB capaz de resolver os problemas das condições de ensino e trabalho cada vez mais precárias. A chapa 88 também foi a única que apresentou um projeto coerente para colocar a UnB a serviço dos trabalhadores e dos movimentos sociais e como instrumento de transformação social e política da realidade brasileira.

No segundo turno concorrerá a chapa 80, de Márcia Abrahão, e a chapa 86, de Ivan Camargo. A chapa de Ivan Camargo, ex-decano de graduação da gestão Lauro/Timothy, vencedora do primeiro turno, representa o setor mais conservador e reacionário da UnB, que por quase 20 anos esteve a frente da reitoria. As gestões desse grupo, conhecido como timotistas (referência ao ex-reitor Timothy Mulholand, derrubado pela ocupação da reitoria de 2008), ficaram marcadas pelo aprofundamento da privatização da UnB, pela proliferação de cursos pagos, pela tentativa de privatizar o RU, pela truculência, pela falta de democracia e diálogo e pelos inúmeros escândalos de corrupção. Foi nas gestões do grupo timotista que as fundações privadas ganharam força, passando a determinar o funcionamento da universidade segundo os interesses comerciais e o acúmulo de privilégios de um grupo de professores e servidores da UnB.