As centrais sindicais fizeram nesta quinta (11) um ato em
Brasília levando a pauta de reivindicações da classe trabalhadora. Entre as
cobranças levadas pelos cerca de 5 mil presentes, estava a redução da jornada
de trabalho, o fim do fator previdenciário e melhorias na saúde e na educação.
A militância do PSTU marcou presença, principalmente com a
juventude. A crítica aos governos do PT, que depois de 10 anos continuam com a
mesma política econômica do PSDB, foi o tom da intervenção do partido.
“Somos contra a política econômica do governo, que gasta
metade do orçamento em dívida pública”, disse no carro de som Rodrigo Dantas,
da CSP-Conlutas (Central Sindical Popular, Cordenação Nacional de Lutas). Para
ele “o país vai mudar com a entrada em cena da classe trabalhadora”.
A paralização em Brasília não foi forte como em Porto
Alegre, onde a cidade praticamente parou, mas teve um impacto. Servidores da
Universidade de Brasília (UnB) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário
pararam.
Alguns trabalhadores de outras categorias, como correios,
pararam por conta própria, mesmo sem nenhuma divulgação por parte do sindicato.
A CUT participou, mas não mobilizou sua base. A central domina praticamente
todos os sindicatos de Brasília e poderia parar a cidade.
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