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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PSTU participa de marcha de Brasília em defesa dos Guarani-Kaiowás


(atualizado às 19h14)

O país inteiro tem acompanhado o drama dos índios Guarani–Kaiowá. PSTU do Distrito Federal participa do primeiro ato em Brasília em defesa do reconhecimento das terras dos Guarani-Kaiowás. A luta contra o despejo da aldeia Pyelito Kue e pela demarcação das terras indígenas ganhou as redes sociais e a solidariedade dos movimentos sociais tem fortalecido a resistência indígena, em um país que tem cometido um verdadeiro genocídio.. 

O ato de Brasília - Com rostos pintados, estudantes de escolas e universidades de Brasília, trabalhadores e ativistas do movimento social da capital federal se reuniram com representantes de movimentos populares e indígenas de vários estados, como São Paulo e Mato Grosso, para manifestar o apoio ao povo Guarani Kaiowá que luta há décadas para conseguir a posse da terra em que vive em Mato Grosso do Sul.

manifestantes marcham na Esplanada dos Ministérios
O Ato começou a ser organizado por um grupo de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) nas redes sociais e rapidamente tivemos a adesão de centenas de pessoas que começaram a mudar seus nomes no perfil do Facebook [acrescentando o nome da etnia Guarani Kaiowá aos sobrenomes] e confirmaram a presença na passeata. Essas pessoas divulgaram várias informações sobre a realidade desse povo”, explicou Luiza Oliveira, estudante da UnB e militante do PSTU.

A organização do protesto calcula que 600 pessoas participaram da passeata, com concentração no Museu  Nacional, começo no Eixo Monumental, e prosseguiu até o gramado em frente ao Congresso Nacional, e depois à Praça dos Três Poderes, onde de um lado está o Supremo Tribunal Federal e, de outro, o Palácio do Planalto, finalizando no gramado do Ministério da Justiça.

Suspensão da retirada - O aumento da violência contra lideranças indígenas e o total abandono das reservas, aldeias e acampamento indígenas pelos governos. Mais de 270 lideranças foram assassinadas nos últimos 10 anos, número superior do que nos 20 anos anteriores. Encurralados por pistoleiros e pela Justiça Federal, precisariam apenas de uma intervenção do Governo Dilma para que suas terras fossem demarcadas e novas tragédias evitadas.

Ontem (30), na véspera da marchas programadas a acontecer simultaneamente por todo o Brasil, o governo federal, após muita pressão, anunciou que conseguira a suspensão da liminar judicial que determinava a retirada dos índios da etnia Guarani Kaiowá da Fazenda Cambará, em Mato Grosso do Sul. Com a decisão da Justiça, cerca de 170 índios que vivem no acampamento atualmente devem permanecer no local até que a demarcação de suas terras seja definida. Representantes do governo ainda garantiram que vão agilizar o processo de estudos para demarcação da terra indígena. De acordo com o Ministério da Justiça, a Fundação Nacional do Índio (Funai) vai apresentar, em 30 dias, o relatório final com a delimitação da área reivindicada pelos índios.

Veja mais imagens a seguir:





secundaristas e universitários participaram em grande número


os ataques aos indígenas é pressão do latifúndio



ativistas da CSP-Conlutas e ANEL/DF participaram ativamente












representantes de várias comunidades indígenas

ativistas do movimento indígena 



















forte calor castigou os manifestantes

na Praça dos Três Poderes fizeram um mística

a mística lembrava o sangue indígena derramado














































marcha fez o ato final no gramado do Ministério da Justiça

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