O preço do metro quadrado no DF é um dos mais caros do país. Isto devido à especulação imobiliária. A maioria dos trabalhadores do DF não têm condições de adquirir um imóvel. O preço do aluguel também é muito elevado em comparação a outras cidades brasileiras, o que rouba parte significativa da renda dos trabalhadores.
Hoje o Deficit habitacional no DF é de 121 mil casas, o que corresponde a cerca de meio milhão de pessoas. Essas pessoas hoje ou moram de favor, ou alugam cômodos na casa de terceiros, ou há várias família compartilhando o mesmo imóvel.
Um imóvel de cerca de 60m² custa cerca de 35 mil reais para ser construído. Ou seja, são necessários R$ 4,5 bilhões para construir 130 mil casas populares. Se dividirmos pelos quatro anos do governo, significa cerca R$ 1,2 bilhões por ano para construir casas populares, o equivalente a 5% do orçamento do DF.
Então, nossa principal proposta para habitação é destinar 5% do orçamento anual para a construção de casas populares, que seriam construídas como parte de um grande plano de obras públicas do governo, gerando 37 mil empregos. Para isso será preciso se enfrentar com os grandes empresários da construção civil na cidade, que estão acostumados a ter um governo que destine o orçamento de obras para o que mais lhes interessa, o que mais lhe permitirá lucrar com as obras públicas, e não para o que mais interessa à população.
Também propomos a regularização de todos os condomínios, sem cobrança de taxas dos moradores. Quem deve pagar são os grilheiros que venderam terra pública, e não os compradores, que já pagaram pela urbanização e pelas benfeitorias nos terrenos.
Além disso, prestamos todo o nosso apoio à luta dos trabalhadores sem teto, organizados no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, atualmente mobilizados na cidade de brazlandia. Nós do PSTU acreditamos que apenas com a luta dos trabalhadores é possível mudar o Distrito Federal e o Brasil.
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